Titulo: A Mãe Terra
Autor: Jean M. Auel
Editor: Clube do Autor ( 07, Março, 2013)
Género: Romance Histórico
Páginas: 584
Original: The Shelter's of Stone (2002)
PVP: 18,50€
Uma das mais populares sagas sobre a
Europa Pré-Histórica. Um extraordinário fenómeno literário que combina o
rigor científico com uma imaginação prodigiosa.
Para se tornar na líder espiritual do seu povo, Ayla empreende uma
emocionante viagem na qual descobrirá o fascínio e o misticismo das
cavernas sagradas e das suas pinturas rupestres. Há muitos anos, Ayla
foi expulsa do Clã do Urso das Cavernas. Sozinha, viajou pelo continente
europeu, conhecendo novos povos e hábitos, até que finalmente encontrou
Jondalar, a sua alma gémea. Juntos, estabelecem-se na Nona Caverna — o
abrigo de pedra que era o lar de Jondalar —, com a sua bebé, Jonayla, e
os restantes membros do clã. Ayla foi escolhida como acólita e embarcou
na árdua tarefa de se tornar líder espiritual e curandeira, que tenta
conciliar com as suas ocupações de jovem mãe. Ayla e Jondalar não tardam
a enfrentar novos desafios, dadas as dificuldades de sobrevivência na
época, mas a sua prioridade é cuidar da filha e do bem-estar dos seus
animais: Lobo e os três cavalos, Whinney, Racer e Gray.
À medida que Ayla se embrenha na aprendizagem espiritual, sente-se cada
vez mais só e com saudades da família. Os ritos aproximam-na
perigosamente da morte, mas é graças a eles que Ayla recebe o Dom do
Conhecimento, uma revelação tão importante sobre a procriação humana que
irá mudar o mundo para sempre.
Caçadas, cerimónias sagradas e ritos matrimoniais são apenas alguns dos
episódios que Jean Auel retrata com mestria. A autora reconstrói o modo
de vida na Pré-História e faz deste livro uma criação histórica
cativante, rigorosa e inesquecível.
«Uma perspetiva magistral da cultura humana. (…) Apaixonante, imaginativa e consistente.»
The New York Times
The New York Times
«Uma obra meticulosamente documentada e fascinante.»
The Guardian
The Guardian
«Esta obra revela uma imaginação excecional.»
El País
El País
«Uma história poderosa… Jean Auel tem uma imaginação extraordinária.»
The New York Times Book Review
The New York Times Book Review
Baseado numa intensa pesquisa da autora, que
visitou vários locais Pré-Históricos, nomeadamente em Portugal, "A Mãe
Terra" apresenta um retrato rigoroso e fascinante do modo de vida na
Europa entre 35 e 25 mil anos a. C.
Para quem não conhece a autora Jean M. Auel, aqui fica uma breve entrevista:
É
conhecida mundialmente pelo rigor científico com que escreve acerca das
suas investigações arqueológicas. Quais são as suas fontes?
A
maior parte da informação resulta de horas e horas de trabalho em
bibliotecas, mas também tenho aprendido muito perguntando, frequentando
cursos e viajando. Participei, por exemplo, num curso de sobrevivência
no Ártico e num outro sobre os indígenas, em que aprendi, por um lado,
como viviam e, por outro, como preservar a pele de veado e aproveitá-la
para criar peças de vestuário. Frequentei igualmente alguns seminários
para aprender a identificar plantas silvestres e também um curso de
cozinha em que aprendi a utilizá-las. As capacidades da Ayla enquanto
curandeira resultam de aprendizagens várias recolhidas em livros que
ensinam a prestar os primeiros socorros, em manuais sobre ervas
medicinais e naquilo que aprendi ao longo do tempo com médicos,
enfermeiras, paramédicos, etc.
Neste livro, as pinturas rupestres ocupam um lugar de destaque. Visitou algumas das cavernas de que fala em A Mãe Terra?
Sim,
visitei todas as cavernas descritas no livro e posso dizer que a
sensação de ali estar é indescritível. No seu interior sente-se uma
ligação muito forte com quem fez aquelas pinturas. Aliás, visitar esses
locais faz parte do meu trabalho de investigação história, e é algo que
me dá particular prazer. De todos os espaços que já tive oportunidade de
visitar, destaco a visita ao Abrigo do Lagar Velho, na zona de Leiria, a
primeira sepultura do Paleolítico Superior da Península Ibérica. Nesse
local foi descoberto o «Menino do Lapedo», cujo esqueleto provou o
contacto entre o homem de Neandertal e o Homem Moderno (Homo sapiens) e o
cruzamento entre espécies.
Quanto de ficção e quanto de realidade encontramos na sua obra?
Embora
baseados em factos reais, os meus livros são um trabalho de ficção. De
há 30 000 anos restam-nos apenas alguns objetos feitos em pedra ou osso,
ADN recolhido de alguns vestígios de sangue de animais ou pólen de
plantas medicinais encontrados em túmulos dessa época.
É
apaixonante investigar um esqueleto do Neandertal: estudando os seus
ossos podemos descobrir, por exemplo, se o falecido perdera um olho
quando era jovem, se fora amputado de um braço ou coxeava. Com estas
características seria impossível, por exemplo, que este homem
participasse na caça aos mamutes. E a partir daqui podemos
questionar-nos: por que razão perdeu o braço? Quem lhe estancou a
hemorragia? Como conseguiu sobreviver com estas limitações e chegar à
velhice? Com certeza tinha alguém a seu lado, alguém que o amava. Ou
será que a sua cultura protegia os mais débeis e desprotegidos? Em
qualquer dos casos, facilmente se percebe que os nossos antepassados não
eram brutos.
E depois deste livro, o que se segue?
Continuo
a investigar e tenho já muitas ideias. Todavia, neste momento, não
tenho qualquer plano em concreto. Mas não tenho dúvidas: vou continuar a
escrever.
0 comentários:
Enviar um comentário