Título: António Ferro: A Vertigem da Palavra
Subtítulo: Retórica, Política e Propaganda no Estado Novo
Autor: Margarida Acciaiuoli
Páginas.: 432
PVP: Euros 16,98 / 18,00
Política/Biografia
António Ferro era um homem singular. Escritor, jornalista, adquiriu
notoriedade com o seu livro sobre a viagem em torno das ditaduras
europeias nos anos 20 do século XX. Soube convencer Salazar de que o
povo precisava de espectáculo, mostrou-lhe que tinha um programa e
objectivos para a promoção do regime e foi nomeado director do organismo
que se encarregaria das actividades de propaganda do Estado Novo.
Durante quinze anos fez do país um «teatro» e foi o seu encenador:
organizou exposições, criou prémios artísticos e literários, financiou
filmes e documentários, criou uma companhia de bailado, um teatro do
povo, um Museu de Arte Popular. O turismo teve com ele uma inusitada
relevância através, entre outros, dos incentivos à qualidade de hotéis e
restaurantes e do programa de Pousadas.
Nada lhe escapou, dir-se-ia. Mas, quando a Segunda Guerra Mundial
terminou, percebeu-se que o país pouco mudara. É desta contradição que
este livro trata, sem esquecer as convicções de António Ferro e a
importância que sempre deu à palavra.
Título: O Continente Perdido
Subtítulo: Uma Análise sobre o mais negro Momento da Europa desde a Segunda Guerra Mundial
Autor: Gavin Hewitt
Páginas.: 336
PVP: Euros 15,09 / 16,00
Política/Actualidade/Economia
«Das planícies áridas de Espanha, ergue-se o aeroporto de Ciudad Real,
feito de vidro e aço escovado, a brilhar à luz do sol. Vangloria-se de
ter uma das pistas de maior comprimento da Europa. O seu terminal, amplo
e arejado, foi concebido para acolher 5 milhões de passageiros por ano.
Custou quase mil milhões de euros. Mas não se vêem aviões. É um
elefante branco, financiado com o dinheiro dos contribuintes. Existem
outros aeroportos «fantasma». Por todo o país, há projectos
semiacabados: o legado de políticos que utilizaram os fundos públicos
para satisfazer a sua ambição.»
O Continente Perdido conta-nos a história de um sonho falhado, uma visão
nobre que se tornou perigosa e que conduziu a Europa à mais grave crise
que enfrenta desde a Segunda Guerra Mundial: uma crise para a qual
estava totalmente impreparada. Um dos pilares do sonho europeu, surgido
no pós-guerra, era a criação de uma moeda única, e com ela surgiu o
dinheiro fácil, seduzindo alguns países que se lançaram numa voracidade
despesista. Após a crise financeira dos Estados Unidos, a Europa foi
inevitavelmente atingida e deparou-se com uma crise da dívida pública
que põe em causa todo o projecto europeu.
O Continente Perdido está repleto de casos patéticos, que cruzam os
bastidores dos centros de decisão política com as histórias de cidadãos
comuns, dando um retrato ímpar da mudança dramática da História a que
assistimos nos nossos dias. Inclui, ainda, entrevistas com funcionários
europeus de topo, dentro e fora do sistema, e relatos dramáticos de
algumas das cimeiras europeias. Um livro claro e de leitura apaixonante,
de um dos mais conceituados, e bem relacionados, jornalistas dos nossos
dias, que nos explica com invulgar simplicidade como chegámos aqui e
para onde caminhamos.
Título: Diário de uma (ainda) Solteira
Subtítulo: As Destemidas Reflexões de Uma Aventureira Romântica de 32 anos e meio
Autor: Alison Taylor
Páginas: 288
PVP: Euros 14,15 / 15,00
Romance/Diário
As raparigas solteiras são hoje em dia mais espertas, mais fortes e mais
engraçadas, e Alison Taylor é a sábia voz desta nova geração que anda à
procura «do tal» mas que não quer fazer uma lobotomia de personalidade
pelo caminho. Cobrindo doze meses na vida de uma esperançada (mas não
desesperada) romântica, Diário de Uma (Ainda) Solteira revela-nos o que
acontece antes de um encontro, durante um encontro e quando não há
encontro algum. Deambulando pelos festivais de música, e por várias
capitais europeias, acompanhamos esta «doente de amor» cheia de estilo –
e os seus amigos – na demanda por divertimento, romance e por alguém
que possa amar. Diário de Uma (Ainda) Solteira calará fundo a uma
geração de mulheres modernas, educadas e ambiciosas que nem querem
acreditar que há tão poucos homens adequados, solteiros e
heterossexuais, o que não as impede de procurar e ter esperança, ter
esperança e procurar…
(Ainda) Solteira deveria ser um Estado Civil.
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