11/02/2015

Assírio & Alvim - Novidades - Rui Pires Cabral, Adília Lopes e Almeida Faria

Título: Morada
Autor: Rui Pires Cabral
N.º de Páginas:
384
PVP: 19,90 €
Coleção: Documenta Poetica

A poesia reunida de Rui Pires Cabral
Morada chega às livrarias no dia 13 de fevereiro
 

A Assírio & Alvim publica, a 13 de fevereiro,  Morada, o livro que reúne todos os livros de poesia de Rui Pires Cabral, à exceção dos volumes de poemas-colagens que apareceram nos anos mais recentes. Inclui ainda Evasão e Remorso — um conjunto de poemas que ainda não havia sido publicado em livro — e uma secção final com alguns textos dispersos e inéditos.

Este livro inclui ainda alguns desenhos de Daniela Gomes e a capa parte de uma colagem de Martin Copertari.
 
DE QUE SERVIRIA 
Aquilo que somos não é aparente,
não podemos explicar o sofrimento
de onde procede este amor.
Mas eu não vim para te dizer
como as sombras mistificam
o mundo: não me perguntes nada.
Tu já és a causa por detrás da máquina
dos dias, se eu for por essa terra fora
será para chamar por ti.

Sobre o autor:
Rui Pires Cabral nasceu a 1 de outubro de 1967 em Chacim, perto de Macedo de Cavaleiros. Cursou a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e começou a publicar alguns dos seus poemas na
imprensa estudantil. Utilizando geralmente um discurso na primeira pessoa, Rui Pires Cabral serve-se, na sua obra poética, de um cosmopolitismo ciente e despretensioso para estabelecer um contraste com o mundo rural que marcou a sua infância.
Em paralelo com a sua atividade poética, desenvolve um intenso trabalho enquanto tradutor, a partir do inglês e do espanhol. Vive e trabalha em Lisboa.

Título: Manhã
Autor: Adília Lopes
N.º de Páginas:
144
PVP: 13,30 €
Coleção: Poesia Inédita Portuguesa

Manhã
Assírio & Alvim publica o novo livro de inéditos de Adília Lopes
 
Manhã é o mais recente livro de poemas de Adília Lopes e chega às livrarias nacionais a 20 de fevereiro. Começa com uma epígrafe lapidar de Alexandre O’Neill: «(Pesquisas fazem-se em casa, já dizia a minha avó, que era escritora)». Infância, memórias, momentos comoventes, desconcertantes ou paradoxais, como neste poema onde a autora nos fala de “Palavras Caras”:
«Em minha casa, detestávamos pessoas bem-falantes, palavras caras. De uma vez, apareceu a prima Maria Lucília a dizer já não sei porquê:
— Fiquei muito confrangida.
Passámos a chamar-lhe “a confrangida”.
Sempre que aparecia alguém na televisão a declamar poesia ou a falar de poesia, desligávamos a televisão.»

O lançamento deste livro decorrerá no dia 3 de março, a partir das 18:30, na livraria da Assírio & Alvim (Rua Passos Manuel, 67b, Lisboa). A apresentação estará a cargo de João Dionísio e de José Tolentino Mendonça.

Sobre a autora:
Adília Lopes, pseudónimo literário de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira, nasceu em Lisboa, em 1960. Frequentou a licenciatura em Física, na Universidade de Lisboa, que viria a abandonar quando já estava prestes a completá-la. Começa a publicar a sua poesia no Anuário de Poetas não Publicados da Assírio & Alvim, em 1984.
Antes disso, em 1983, começa uma nova licenciatura, em Literatura e Linguística Portuguesa e Francesa, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Pelo meio, antes de a terminar, publica o seu primeiro livro de poesia, Um Jogo Bastante Perigoso, em edição de autor (1985).
Em 2000 publica Obra, a reunião da sua poesia e, em 2009, Dobra, que amplia a edição anterior com o que foi publicado entretanto, tal como de resto acontece com a presente edição (2014), aumentada e revista. Tem colaborado em diversos jornais e revistas, em Portugal e no estrangeiro, com poemas, artigos e poemas traduzidos.

Título: Cavaleiro Andante
Autor: Almeida Faria
N.º de Páginas:
384
PVP: 15,90 €
Coleção: A Phala

Cavaleiro Andante, de Almeida Faria
O último volume da Tetralogia Lusitana em edição revista e aumentada.

Chega às livrarias, no próximo dia 20 de fevereiro, Cavaleiro Andante, o quarto e último volume da Tetralogia Lusitana de Almeida Faria, numa nova edição revista pelo autor. Esta edição conta com um prefácio de Eduardo Lourenço e um texto de Hélia Correia e inclui ainda nova correspondência entre duas das suas principais personagens: uma carta escrita por João Carlos a Marta, dez anos depois, e um e-mail de Marta a João Carlos, com data de 1 de janeiro de 2015.
De Lisboa ao Alentejo, de Roma e Milão a Veneza, de São Paulo ao Rio de Janeiro, de Pula a Luanda, de uma onírica ilha de Madagáscar a um imaginário Comboio Fantasma, da Aldeia Aérea a uma viagem ao Centro da Terra, as figuras já conhecidas dos leitores d’A Paixão (publicado pela primeira vez há 50 anos), de Cortes e Lusitânia vagueiam, viajam, divagam em secretas demandas entre delírio e lucidez, entre ilusões e desejos, desilusões e novos desejos, nas incertezas e nos riscos de mil novecentos e setenta e cinco, durante apenas dois meses mas dois meses decisivos, divididos entre a esperança e o perigo.

Sobre o autor:
Nasceu em 1943. Aos dezanove anos publicou o seu primeiro e premiado romance, Rumor Branco. Além de romancista, é autor de ensaios, contos, teatro. Mais recentemente publicou, a partir de um conto seu, o libreto para a cantata de Luís Tinoco Os Passeios do Sonhador Solitário; e O Murmúrio do Mundo, relato ensaístico de uma viagem à Índia.
Os seus romances receberam diversos prémios, estão traduzidos em muitas línguas, são estudados nos mais variados países e sobre eles há livros e teses universitárias. Fez numerosas conferências em universidades europeias, norte-americanas e brasileiras e tem artigos publicados em português, espanhol, francês, italiano, neerlandês, alemão, dinamarquês e sueco. Ao conjunto da sua obra foi atribuído o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora, o Prémio Universidade de Coimbra e, agora, o Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2012.


0 comentários: