11/02/2015

Spínola e a Revolução, de Francisco Bairrão Ruivo, nas livrarias a 20 de fevereiro

Titulo: Spínola e a Revolução
Autor: Francisco Bairrão Ruivo
Género: História / Ensaios e Documentos
Formato
: 15 x 23,5 cm
N.º de páginas: 368
Data de lançamento: 20 de fevereiro
PVP: 17,70€

Desde finais do marcelismo que a acção do general António de Spínola apontava para a chegada ao poder, estando umbilicalmente ligada à questão africana. Com o golpe militar de 25 de Abril de 1974, tornava-se o primeiro Presidente da República após o Estado Novo. Até Setembro desse ano, procurará reforçar os poderes presidenciais, retardar descolonização e aplicar-lhe uma via federalista, impor um projecto político assente na limitação de direitos e liberdades, na contenção da democratização e, fundamentalmente, do que se afirmava como uma revolução. Meses depois, regressaria com o precipitado golpe de 11 de Março de 1975.
Neste livro analisa-se esta caminhada do spinolismo. Se o fio condutor é Spínola, nem por isso são esquecidas outras vozes e protagonistas: militares, políticos, dirigentes partidários, líderes africanos, artistas, intelectuais, estudantes, mulheres, operários, membros de comissões de moradores e trabalhadores, enfim, a sociedade, aquilo que se chama de «povo».
Será, precisamente, nesse «povo», ou parte dele, nos movimentos sociais e na revolução que Spínola encontrará a razão fundamental do fracasso do seu projecto político.

Francisco Bairrão Ruivo nasceu em 1981 e é investigador do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Licenciado em História e Doutorado em História Contemporânea pela FCSH/UNL, a sua tese, intitulada Spinolismo: Viragem Política e Movimentos Sociais, (orientada por Fernando Rosas), foi galardoada com o Prémio Fundação Mário Soares-EDP 2014.
Participou em vários projectos de investigação e publicou diversos artigos no âmbito da História de Portugal do século XX, nomeadamente sobre o Estado Novo, o processo revolucionário ou a descolonização, e dedica-se a questões relacionadas com a memória, as leituras do passado ou os movimentos sociais.
Recentemente colaborou no Dicionário de História de Portugal – 1974-1976 e no livro O Eterno Retorno. Estudos em homenagem a António Reis com o artigo «O 25 de Abril? O que é o 25 de Abril?». Em Março de 2014, lançou a obra Livro Livre (com Danuta Wojciechowska e Joana Paz) destinada ao público escolar, no âmbito do 40.º aniversário do 25 de Abril de 1974.





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