18/03/2017

Sextante Editora - "Para onde vão os gatos quando morrem?" - Luís Cardoso com novo romance

Para onde vão os gatos quando morrem?
Luís Cardoso
Págs.: 272
PVP: € 16,60

No dia 23 de março é publicado o mais recente romance de Luís Cardoso, a grande voz da literatura timorense contemporânea. Para onde vão os gatos quando morrem? acompanha o trajeto de formação de uma criança até à idade adulta, num percurso que é também o do seu país, Timor. Este livro conta com prefácio de Frei Bento Domingues e posfácio de Carlos Reis.
A sessão de lançamento de Para onde vão os gatos quando morrem? realiza-se no dia 26 de março, domingo, no Jardim de Inverno do São Luiz – Teatro Municipal, às 18:30. A apresentação estará a cargo de Catherine Dumas e Frei Bento Domingues.
Os romances de Luís Cardoso estão traduzidos para diversas línguas nomeadamente inglês, francês, italiano, holandês, alemão e sueco.
 
O LIVRO 
«Acabo de chegar à ilha onde vivi durante a minha infância, à procura de uma pessoa.» O regresso a Ataúro, terra da infância, «terra do nunca», é o início desta nova viagem ao revés, de Luís Cardoso, um romance veloz, poético e emotivo, que percorre a infância e a idade de formação do narrador, a diáspora, as lutas, as desilusões, as traições, as perdas, o regresso, cruzando-o com uma plêiade de personagens extraordinárias. Uma viagem que, naturalmente, corre ao lado da história de Timor Leste, com a fantasia e a ironia que marcam desde sempre a voz do autor e nos fazem suspirar por essas terras misteriosas e de aterradora beleza   

Sobre o autor:
Luís Cardoso nasceu em Kailako, uma vila no interior de Timor que aparece por diversas vezes referenciada nos seus romances. É filho de um enfermeiro que prestou serviço em várias localidades de Timor, razão pela qual conhece e fala diversos idiomas timorenses. Estudou nos colégios missionários de Soibada e de Fuiloro e, posteriormente, no seminário dos jesuítas em Dare e no Liceu Dr. Francisco Machado em Díli. Licenciou-se em Silvicultura no Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. Desempenhou as funções de Representante do Conselho Nacional da Resistência Maubere em Portugal. É autor dos romances Crónica de Uma Travessia (1997), Olhos de Coruja Olhos de Gato Bravo (2002), A Última Morte do Coronel Santiago (2003), Requiem para o Navegador Solitário (2007) e O ano em que Pigafetta completou a circum-navegação (2013).
 
Nesta viagem, Luís Cardoso construiu, em português, uma nova literatura de vários mundos e de várias religiões, sabendo que «Deus é muito melhor do que tudo aquilo que os homens leram a Seu respeito, de olhos abertos lokematan ou de olhos fechados takamatan». Frei Bento Domingues, O.P.

 Quando se cala a palavra da mãe, não volta a do narrador e a história encerra-se. Começa, então, o tempo do leitor e o desafio para que ele busque, no relato que leu, as suas próprias respostas, para este e para outros enigmas. É também para isso que existe a literatura. Carlos Reis 
 

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