29/02/2012

A Leoa Branca, Henning Mankell


Opinião:
Actualmente o mercado editorial está apostar em grande nos livros policiais vindos do nórdico e com sucesso, mas já Henning Mankell nos brindava com os seus brilhantes policiais passados na Suécia, com o seu protagonista Wallander, desde 2001 quando foi publicado o seu 1º livro em Portugal fiquei fã. "A Leoa Branca" foi o livro de Mankell que mais tempo levei a ler, mas por motivos pessoais. Este livro abrange uma parte importante da história de um País no começo da década de 90, que é a segregação racial na África do Sul, onde o Apartheid foi introduzido como política, e temos um país cheio de racismo e violência. Trata-se de uma trama que envolve uma tentativa de assassinato a Nelson Mandela. Portanto o enredo do livro passa-se entre África do Sul e a Suécia, a morte de uma mulher sueca é o despoletar de toda a situação. Temos o inspector Wallander no seu melhor, um detective brilhante, um homem muito sensível, que vive cada caso de homicídio como se fosse pessoal, nada o detém para descobrir a verdade, mesmo colocando a sua vida em risco e da sua família, houve partes do livro cheias de adrenalina, outras mais paradas, mas compensa ler, para quem é amante de policiais é um livro muito bom. Só me faltava ler este portanto Presença podem publicar mais.
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Sinopse:
Mankell, um dos autores máximos da era do thriller volta a criar um suspense incrível neste livro premiado com o Dolg Dagger para Melhor Romance Policial do Ano. Em 1992, uma dona de casa sueca, membro da Igreja Metodista é brutalmente assassinada e o inspector Kurt Wallander, juntamente com a sua equipa, são recrutados para investigar este estranho caso. Porém, a teia de acontecimentos que desencadeou este assassínio teve origem na África do Sul, onde Nelson Mandela travou uma luta incansável pela liberdade, pondo fim ao regime do Apartheid. A equipa liderada por Wallander vê-se repentinamente enredada numa teia complexa, encabeçada por membros dos serviços secretos da África do Sul e por um ex-agente do KGB concentrados numa missão: impedir que Nelson Mandela suba ao poder.

2 comentários:

Ângelo Marques disse...

mais um "like" (agora para a Odete)
mas neste momento estou assim mais virado para os lados do sol nascente, esbateu-me o fascínio pelos nórdicos (policiais), mas ando à procura.

Luís Miguel disse...

Desde a trilogia Millenium, de Stieg Larson, nunca mais voltei aos policiais "nórdicos" mas, como não dispenso um bom policial, obrigado pela dica.