Título: O Condottiere
Autor: Georges Perec
Tradutor: António Mega Ferreira
Págs.: 160
PVP: € 15,50
Autor: Georges Perec
Tradutor: António Mega Ferreira
Págs.: 160
PVP: € 15,50
O livro desaparecido de Perec
O Condottiere, primeiro romance do autor, foi descoberto dez anos após a sua morte
O Condottiere, primeiro romance do autor, foi descoberto dez anos após a sua morte
Um dos maiores romancistas franceses do século XX, Georges Perec, tinha 24 anos quando terminou aquele que considerou o seu primeiro romance, O Condottiere, que a Sextante Editora publica no dia 29 de abril com um prefácio de Claude Burgelin. O manuscrito deste livro só foi descoberto em 1992 por David Bellos, biógrafo de Perec, na casa de um velho amigo do escritor.
Desapontado – e revoltado – com a recusa do seu original por parte de duas editoras, Georges Perec abandona O Condottiere numa «velha mala», e só partir da publicação de As coisas, em 1965, vai alcançar sucesso e prestígio, tornando-se um dos mais famosos escritores contemporâneos.
O LIVRO
«”Quanto a O Condottiere, merda para quem o ler.” Leitor, sê bem- -vindo… Este breve jato de agressividade diz, à sua maneira, o azedume de Georges Perec, tão dececionado, neste mês de dezembro de 1960, pelo facto de o seu manuscrito ter sido recusado. Quanto ao futuro, evita insultá-lo: “Deixá-lo como está, pelo menos de momento. Retomá-lo daqui a dez anos, altura em que isto se tornará uma obra-prima, ou esperar no túmulo que um fiel exegeta o encontre numa mala velha que te pertenceu e o publique.” Uma vez mais, Perec acertou em cheio. O Condottiere é uma obra de juventude, aguda e surpreendente – e «isto» deu obras-primas, de tal forma ela contém o núcleo dos grandes textos que lhe são posteriores. Retomados, repensados, aqui encontramos os traços que dão a sua energia a livros tão diferentes como Um homem que dorme ou A vida modo de usar.»
Do prefácio
«”Quanto a O Condottiere, merda para quem o ler.” Leitor, sê bem- -vindo… Este breve jato de agressividade diz, à sua maneira, o azedume de Georges Perec, tão dececionado, neste mês de dezembro de 1960, pelo facto de o seu manuscrito ter sido recusado. Quanto ao futuro, evita insultá-lo: “Deixá-lo como está, pelo menos de momento. Retomá-lo daqui a dez anos, altura em que isto se tornará uma obra-prima, ou esperar no túmulo que um fiel exegeta o encontre numa mala velha que te pertenceu e o publique.” Uma vez mais, Perec acertou em cheio. O Condottiere é uma obra de juventude, aguda e surpreendente – e «isto» deu obras-primas, de tal forma ela contém o núcleo dos grandes textos que lhe são posteriores. Retomados, repensados, aqui encontramos os traços que dão a sua energia a livros tão diferentes como Um homem que dorme ou A vida modo de usar.»
Do prefácio
O AUTOR
Georges Perec é um dos mais famosos romancistas franceses do século xx. Membro destacado do grupo OuLiPo (Ouvroir de Littérature Potencielle), que integrou, entre outros, os escritores Italo Calvino e Raymond Queneau, os seus romances As coisas e A vida modo de usar foram traduzidos em todo o mundo como os exemplos mais brilhantes de uma literatura experimental em que escrita e matemática iam de mãos dadas.
O romance que a Sextante agora edita, O Condottiere, foi o primeiro romance escrito por Perec, nunca publicado e perdido numa velha mala esquecida dada a guardar a um amigo. A edição original foi feita em França em 2012 pelas Éditions du Seuil
Georges Perec é um dos mais famosos romancistas franceses do século xx. Membro destacado do grupo OuLiPo (Ouvroir de Littérature Potencielle), que integrou, entre outros, os escritores Italo Calvino e Raymond Queneau, os seus romances As coisas e A vida modo de usar foram traduzidos em todo o mundo como os exemplos mais brilhantes de uma literatura experimental em que escrita e matemática iam de mãos dadas.
O romance que a Sextante agora edita, O Condottiere, foi o primeiro romance escrito por Perec, nunca publicado e perdido numa velha mala esquecida dada a guardar a um amigo. A edição original foi feita em França em 2012 pelas Éditions du Seuil
IMPRENSA
Georges Perec demonstra que era já um prosador, enchendo de humor e jogos de palavras as páginas tensas deste livro.
Alexandre Fillon, Livres Hebdo
Georges Perec demonstra que era já um prosador, enchendo de humor e jogos de palavras as páginas tensas deste livro.
Alexandre Fillon, Livres Hebdo
Neste texto encontramos a matriz, iluminada por um olhar retrospetivo, de todas as obras que se lhe seguiriam.
Marc Lambron, Le Point
Os temas do falso e das pistas falsas, já presentes em toda a sua obra, são o que tornam precioso este romance, a peça que faltava a um puzzle sempre inacabado.
Hélèna Villovitch, Elle
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