Título: Alemanha Ensanguentada
Autor: Aquilino Ribeiro
Género: Literatura
N.º de páginas: 200
Data de lançamento: 24 de abril
PVP: 14,40€
Dois anos depois de terminar a Primeira Grande Guerra, Aquilino revisitou a Alemanha (país em que vivera por uns meses em 1912, em Berlim e em Parchin, e em que casara, em 1913, com Grete Tiedemann, de Meclemburgo, que conhecera na Sorbonne). Dessa viagem deixou um diário, mais tarde publicado sob o título de Alemanha Ensanguentada (1935). Neste texto, são visíveis as contradições e as hesitações num país saído de uma guerra havia dois anos, com difícil aceitação do acordado em Versalhes, assim como se evidencia a capacidade de perscrutar o ser humano, que Aquilino detinha, num exercício de leitura de rostos, de gestos, de tempos.
«Alemanha Ensanguentada desfaz duas imagens habituais: a de um Aquilino Ribeiro estreitamente «regionalista» e a do «germanófilo» enquanto fascista. É evidente que os alemães têm suscitado em várias gerações um fascínio bélico ou imperial; mas a «germanofilia» de Aquilino não é dessa natureza. Trata-se tão-só do apego a uma nação onde viveu e se casou (com uma alemã), nação de inquestionável grandeza material, intelectual e anímica, não obstante alguns defeitos notórios. É conhecido o amor vital de Aquilino pelas terras portuguesas, mas estes «cadernos de viagens» alemães, escritos em 1920, são um modelo de cosmopolitismo, ou seja, de compreensão de uma outra cultura, de uma outra circunstância.»
Do prefácio de Pedro Mexia
Sobre o autor:
Aquilino Ribeiro nasceu na Beira Alta, em 1885, e morreu em Lisboa em 1963. Deixou uma vasta obra em que cultivou todos os géneros literários, partilhando com Fernando Pessoa, nas palavras de Óscar Lopes, lugar cimeiro nas Letras Portuguesas. Sócio da Academia das Ciências, foi reintegrado após o 25 de Abril, a título póstumo, na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado aquando do seu centenário pelo Ministério da Cultura. Em Setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.
Autor: Aquilino Ribeiro
Género: Literatura
N.º de páginas: 200
Data de lançamento: 24 de abril
PVP: 14,40€
Dois anos depois de terminar a Primeira Grande Guerra, Aquilino revisitou a Alemanha (país em que vivera por uns meses em 1912, em Berlim e em Parchin, e em que casara, em 1913, com Grete Tiedemann, de Meclemburgo, que conhecera na Sorbonne). Dessa viagem deixou um diário, mais tarde publicado sob o título de Alemanha Ensanguentada (1935). Neste texto, são visíveis as contradições e as hesitações num país saído de uma guerra havia dois anos, com difícil aceitação do acordado em Versalhes, assim como se evidencia a capacidade de perscrutar o ser humano, que Aquilino detinha, num exercício de leitura de rostos, de gestos, de tempos.
«Alemanha Ensanguentada desfaz duas imagens habituais: a de um Aquilino Ribeiro estreitamente «regionalista» e a do «germanófilo» enquanto fascista. É evidente que os alemães têm suscitado em várias gerações um fascínio bélico ou imperial; mas a «germanofilia» de Aquilino não é dessa natureza. Trata-se tão-só do apego a uma nação onde viveu e se casou (com uma alemã), nação de inquestionável grandeza material, intelectual e anímica, não obstante alguns defeitos notórios. É conhecido o amor vital de Aquilino pelas terras portuguesas, mas estes «cadernos de viagens» alemães, escritos em 1920, são um modelo de cosmopolitismo, ou seja, de compreensão de uma outra cultura, de uma outra circunstância.»
Do prefácio de Pedro Mexia
Sobre o autor:
Aquilino Ribeiro nasceu na Beira Alta, em 1885, e morreu em Lisboa em 1963. Deixou uma vasta obra em que cultivou todos os géneros literários, partilhando com Fernando Pessoa, nas palavras de Óscar Lopes, lugar cimeiro nas Letras Portuguesas. Sócio da Academia das Ciências, foi reintegrado após o 25 de Abril, a título póstumo, na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado aquando do seu centenário pelo Ministério da Cultura. Em Setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.
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