Título: O meteorologista
Autor: Olivier Rolin
Tradução: Joana Cabral
Págs.: 184
PVP: € 14,40
Autor: Olivier Rolin
Tradução: Joana Cabral
Págs.: 184
PVP: € 14,40
Novo romance de Olivier Rolin
Escritor estará em Portugal para apresentar O meteorologista, o seu mais recente livro
A 4 de maio, a Sextante Editora publica o mais recente romance de
Olivier Rolin, O meteorologista, um relato surpreendente da história
real de Alexei Vangengheim, um homem que, como muitos outros, perdeu o
controlo sobre o seu destino e foi enviado para um dos primeiros gulags
no Norte da Rússia, após ser alvo de uma denúncia de oposição ao regime.
Anos mais tarde, Olivier Rolin encontrou as cartas de Alexei para a filha – que vêm fac-similadas nesta edição – e decidiu investigar esta emotiva história que, como o próprio afirma, não é tão longínqua como poderíamos pensar.
Olivier Rolin vai estar em Portugal de 7 a 9 de maio para participar na 1ª edição do Festival Encontradouro, em Sabrosa.
Sobre o livro:
A sua ocupação eram as nuvens. Sobre a imensa extensão da URSS, os aviões tinham necessidade das suas previsões para aterrar, os navios para abrir caminho através dos gelos, os tratores para lavrar as terras negras. Na conquista do espaço que se iniciava, os seus instrumentos sondavam a estratosfera, ele sonhava domesticar a energia dos ventos e do sol, acreditava «construir o socialismo», até ao dia de 1934 em que foi detido como «sabotador». A partir desse momento a sua vida, a de uma vítima por entre os milhões de outras do terror estalinista, foi uma descida aos infernos. Durante os anos no campo de concentração, e até à véspera da sua morte atroz, ele enviava à pequena filha Eleonora desenhos, herbários, adivinhas. É a descoberta dessa correspondência destinada a uma criança, que ele não mais voltaria a ver, que me levou a investigar sobre o destino de Alexei Feodossevitch Vangengheim, o meteorologista. Mas também a convicção de que estas histórias de um outro tempo, de um outro país, não são tão longínquas como poderíamos pensar: o triunfo mundial do capitalismo não se explica sem o fim terrível da esperança revolucionária.
Olivier Rolin
Sobre o autor:
Nasceu em França, a 17 de maio de 1947, e passou parte da sua infância em África. Deu-se a conhecer com o romance Phénomène futur (1983), sendo hoje um dos nomes mais respeitados do panorama literário francês. Em Portugal estão traduzidos os seus romances O bar da ressaca, A invenção do mundo, Porto-Sudão (Prémio Femina 1994), O cerco de Cartum, Tigre de papel (Prémio France Culture 2003 e finalista do Prémio Goncourt), Suite no Hotel Crystal, o relato de viagem O meu chapéu cinzento e o ensaio Paisagens originais. Olivier Rolin escreve também reportagens para vários jornais e é atualmente editor. Um caçador de leões, publicado pela Sextante em 2009, foi finalista dos Prémios Goncourt e Renaudot no ano anterior. Em 2012 a Sextante publicou também o seu romance Baku, últimos dias.
Anos mais tarde, Olivier Rolin encontrou as cartas de Alexei para a filha – que vêm fac-similadas nesta edição – e decidiu investigar esta emotiva história que, como o próprio afirma, não é tão longínqua como poderíamos pensar.
Olivier Rolin vai estar em Portugal de 7 a 9 de maio para participar na 1ª edição do Festival Encontradouro, em Sabrosa.
Sobre o livro:
A sua ocupação eram as nuvens. Sobre a imensa extensão da URSS, os aviões tinham necessidade das suas previsões para aterrar, os navios para abrir caminho através dos gelos, os tratores para lavrar as terras negras. Na conquista do espaço que se iniciava, os seus instrumentos sondavam a estratosfera, ele sonhava domesticar a energia dos ventos e do sol, acreditava «construir o socialismo», até ao dia de 1934 em que foi detido como «sabotador». A partir desse momento a sua vida, a de uma vítima por entre os milhões de outras do terror estalinista, foi uma descida aos infernos. Durante os anos no campo de concentração, e até à véspera da sua morte atroz, ele enviava à pequena filha Eleonora desenhos, herbários, adivinhas. É a descoberta dessa correspondência destinada a uma criança, que ele não mais voltaria a ver, que me levou a investigar sobre o destino de Alexei Feodossevitch Vangengheim, o meteorologista. Mas também a convicção de que estas histórias de um outro tempo, de um outro país, não são tão longínquas como poderíamos pensar: o triunfo mundial do capitalismo não se explica sem o fim terrível da esperança revolucionária.
Olivier Rolin
Sobre o autor:
Nasceu em França, a 17 de maio de 1947, e passou parte da sua infância em África. Deu-se a conhecer com o romance Phénomène futur (1983), sendo hoje um dos nomes mais respeitados do panorama literário francês. Em Portugal estão traduzidos os seus romances O bar da ressaca, A invenção do mundo, Porto-Sudão (Prémio Femina 1994), O cerco de Cartum, Tigre de papel (Prémio France Culture 2003 e finalista do Prémio Goncourt), Suite no Hotel Crystal, o relato de viagem O meu chapéu cinzento e o ensaio Paisagens originais. Olivier Rolin escreve também reportagens para vários jornais e é atualmente editor. Um caçador de leões, publicado pela Sextante em 2009, foi finalista dos Prémios Goncourt e Renaudot no ano anterior. Em 2012 a Sextante publicou também o seu romance Baku, últimos dias.
IMPRENSA:
É essa «normalidade», essa «banalidade do mal» na Rússia vermelha, que dá dimensão excecional a este texto sumptuosamente escrito. Nada é mais emocionante do que ver um mecanismo triturar um inocente. Sobretudo se quem escreve é um dos nossos maiores escritores. Jean-Christophe Buisson, Figaro Littéraire
Um soberbo testemunho. André Rollin, Canard enchaîné
Um magnífico relato sobre as esperanças revolucionárias perdidas. Marie-Laure Delorme, Le Journal du Dimanche
2 comentários:
Um livro inesquecível que demostra à saciedade que entre Hitler e J.Estaline não se pode saber qual dos dois criminosos é mais abjecto.
Obrigada pelo comentário, fica na minha lista este livro :)
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