Opinião:
Neste segundo livro da série Freelancer - A
Espia do Oriente, temos novamente como
protagonista André Marques-Smith, um espião de alto nível, agente secreto da
Cadmo, pelo qual se sente empatia facilmente, no livro O Espião Português as
revelações que são feitas sobre a sua pessoa deixaram a sua vida virada do
avesso, os segredos revelados deixam-no perplexo, sente-se traído, revelações
que mudaram tudo em que acreditava.
Ainda ressentido com a família André entrega-se ao trabalho, mas também à aquilo que melhor sabe
fazer, por isso neste livro o autor leva-nos mais uma vez a viajar por cidades,
desta vez por Budapeste, Berlim, Londres, Courchevel, Dubai e Lisboa, sempre
num ritmo frenético, e com muita acção.
Nesta narrativa China
Girl (nome de código), que conhecemos do livro anterior torna-se na personagem
central, é uma figura enigmática, envolta em segredos, nada se conhece do
passado obscuro desta protagonista, as revelações feitas ao longo do livro sobre a
verdadeira China Girl, dão finalmente a percepção de quem é afinal, deixando André perturbado, mas não só a ele, também o
leitor. - Quem é esta mulher?
Ambos vão
protagonizar cenas de alta tensão, as suas missões são sempre perigosas, cheias
de adrenalina, correm perigo de vida, a juntar a isso sendo espiões de diferentes organizações, nunca sabem
em quem podem confiar, é uma verdadeira incógnita.
Foi fácil ligar-me de novo aos personagens em especial a este espião tão cativante, que tem
como qualquer comum dos mortais problemas no dia a dia, com a família, o
trabalho, se não fosse um agente secreto que o leva a correr risco de vida, seria
banal, como todos nós, e é isso que nos faz sentir tão próximos, pois o autor
criou personagens humanas com qualidades e defeitos como todos nós, tornando-os credíveis.
Em relação ao enredo
não se podia esperar melhor, muito cinematográfico, cheio de ritmo e acção em missões
de alto risco, sempre com muita adrenalina prende-nos e faz-nos passar rapidamente as páginas para
saber o que vai acontecer a seguir, principalmente porque houve momentos de grande suspense
em torno de André.
Este final... eu não
estava de todo à espera, deixou-me chateada no bom sentido, pois fiquei com uma enorme vontade de ter em
mãos o terceiro volume desta trilogia, para continuar logo a ler as aventuras
destes protagonistas. Apreciei imenso o facto de A Espia do Oriente conseguir manter
o mesmo ritmo alucinante do inicio ao fim, é quase impossível parar de ler, superou as minhas expectativas, fiquei
de novo completamente viciada e envolvida na sua leitura.
Mais uma vez agradeço
ao Nuno pelo exemplar do segundo livro da série Freelancer, se gostei bastante do O Espião Português,
gostei ainda mais da A
Espia do Oriente.
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