Há mais de uma década
que Banksy intriga e delicia o mundo com os seus controversos e satíricos graffitis.
Mas o artista esquivo não está sozinho. De Moscovo a Melbourne, de Berlim a
Buenos Aires, passando por Portugal (exemplos: Artur Bordalo (Bordalo II), Sérgio Odeith, Vhils,
entre outros), uma
nova geração de artistas de rua emergiu do seu exemplo.
Nesta magnífica
compilação de trabalhos, o graffiter KET apresenta alguns dos melhores exemplos
de arte urbana à volta do mundo, incluindo uma seleção das melhores obras do
enigmático Banksy.
Planeta Banksy: O
Artista, a Obra e o Movimento Que Ele Inspirou (Vogais l 128 pp I 13,99€)
inclui obras de ADW, Alias, Aiko, Ben Eine, Code FC, Icy e Sot, Hogre, Mogul,
P183 e muitos outros.
A
Vogais disponibiliza os primeiros capítulos para leitura imediata, aqui.
A capa em alta resolução segue em anexo, sendo possível a disponibilização de
imagens para artigos mais elaborados.
«As
obras de arte aqui apresentadas centram-se em temas comuns que têm sido
explorados por Banksy e outros. Não é surpresa para ninguém que a polícia, os
governos e as leis sejam matérias para muitos artistas, incluindo Dede
(Israel), Keizer (Egito), Hogre (Itália) e Mogul (Suécia). A agitação civil, a
guerra e a paz são outros temas populares para os artistas de todo o mundo,
incluindo Camo (Austrália), Soon (Alemanha) e Icy e Sot (Irão). #codefc
(Inglaterra) tem tratado estes temas como um dos seus principais projetos.
Outros, como Wild Drawing (Grécia), têm explorado as questões da pobreza e do
desemprego, que são coisas muito reais em Atenas, a sua cidade natal. No
entanto, para toda a seriedade que estes artistas trazem para as ruas, há
também uma enorme quantidade de pessoas que injetam diversão e humor através da
sua arte, nas quais se incluem Ender (França), Ozi (Brasil), e Zuk Club Art
Group (Rússia), cuja série dos anões é verdadeiramente inteligente.
No
entanto, um outro tema popular é aquele que transporta uma sensação de
jovialidade à selva urbana onde muitos de nós vivemos. Animais fantásticos
ganham vida e são montados por crianças, como na técnica de Run Dont Walk
(Argentina), animais gigantescos e peões anões na arte de Toxicómano Callejero
(Colômbia), enquanto Be Free (Austrália) pinta uma menina que, entre outras
coisas, faz rabiscos na parede de uma forma muito despreocupada. Celebridades,
heróis, mártires, anjos, a morte e muitos outros temas fascinam os artistas e
foram motivo para a produção de grande arte.» - KET
KET, também conhecido
como Alain Mariduena, é um artista de rua natural de Nova Iorque. Representa,
como nenhum outro, os primeiros anos do graffiti e a sua transformação
em movimento artístico de grande público. O seu trabalho é hoje exibido em
galerias e museus. KET dá conferências em universidades e escolas, trabalhando
também enquanto designer para empresas como Atari, MTV, Ecko and Moët e
Chandon.
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