Seis histórias de seis
rainhas que se transformaram em lendas. Excêntricas, rebeldes, corajosas,
ambiciosas... seis mulheres reais que não puderam escolher o seu destino.
Opinião:
Não consigo resistir a
um romance histórico e apesar de já ter lido sobre Maria Antonieta, algumas coisas sobre Sissi, e muito pouco sobre a rainha Vitoria, um facto é que sobre Alexandra Romanov, Cristina da Suécia e Eugénia de Montijo, nunca tinha lido nada, o que demonstra que a
história é um tema inesgotável, e sempre interessante, sobre a vida de pessoas em épocas passadas, que retrata vivências únicas.
Rainhas Malditas,
oferece-nos o retrato de seis rainhas que ficaram famosas, todas elas distintas e com uma personalidade
muito própria, que foram obrigadas a viver a vida que lhes impuseram, algumas
de uma forma melhor do que outras, mas todas fizeram casamentos por conveniência, onde aprenderam amar o marido que não conheciam.
Ao contrário daquilo que pensamos quando somos
crianças, que é tudo um conto de fadas, que ser princesa ou rainha era o
melhor do mundo, a verdade é que estas Rainhas e tantas outras foram marcadas
pela tragédia, pelas vicissitudes da vida, onde muitas tiveram muito e outras muito
pouco, onde nas cortes reinava a intriga, traições, paixões, ganancia, onde
tudo era uma questão de politica e de interesses religiosos.
Obrigadas a casar por
conveniência eram apartadas da família, para morar noutro país, aprender novos costumes,
novas culturas, completamente diferentes das suas, evocando e seguindo outra
religião. Depois dependia da sua capacidade de encaixe sobreviver nas cortes
que lhes eram destinadas, onde alguma podiam ser excêntricas, outras rebeldes, onde
umas eram amadas e outras odiadas, sem falar nas situações humilhantes a que eram
obrigadas a passar.
A autora através deste
livro tece histórias em torno da biografia destas Rainhas, dá-nos a conhecer o
lado humano destas mulheres, os seus pontos fortes e fracos, e apesar de ser um
resumo muito curto daquilo que foi a sua vida, ainda assim dá-nos a percepção
das vidas inglórias que algumas viveram, é certo que houve quem aproveitasse a
vida na corte, mas outras não tiveram nunca oportunidade de o fazer.
Sissi
foi a que mais me fascinou, a sua beleza, a sua atitude rebelde para com a
vida.
Fiquei abismada e
chocada com a vida de Alexandra Romanov, neta da rainha Vitoria, o amor que
nutria pelo marido e vice versa, ainda torna mais triste a sua história e o seu
fim.
Já Maria Antoinette (da
qual já li sobre a sua vida), ficou na história como a última rainha do Reino
da França a morrer decapitada na guilhotina.
Cristina da Suécia ficou
conhecida na história não por sua beleza, mas antes pelo o contrário, por ser
uma mulher de aparência muito masculina.
Eugénia de Montijo teve
uma vida miserável no último Império Francês.
Vitória da Inglaterra,
ficou conhecida pelo seu longo reinado.
Foi um livro que gostei imenso, inclusive das fotos
introduzidas a meio do mesmo, sempre que estava a ler sobre uma das rainhas
espreitava várias vezes o seu rosto. E apesar das 522 páginas lê-se num ápice.
Muito bom.
Cristina Morató é uma autora a seguir, quero ler outros livros seus já publicados.
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