Sobrevivi ao Holocausto
Nanette
Blitz Konig
Páginas: 240
PVP: 15,49€
Muitos foram os livros
que se escreveram até hoje sobre o Holocausto. O Diário de Anne Frank
será, provavelmente, aquele mais próximo dos leitores portugueses. Agora é
possível conhecer mais um impressionante e comovente testemunho, o de Nanette
Blitz Konig, uma das últimas amigas de Anne Frank e que esta menciona no seu
famoso diário.
Colegas no Liceu Judaico
de Amesterdão, o acaso fez com que se voltassem a encontrar no campo de
concentração de Bergen-Belsen. Anne Frank não sobreviveu. Nanette, sim. Sobrevivi ao Holocausto: O
Relato Comovente de Uma das Últimas Amigas de Anne Frank (Vogais l 240 pp l 15,49€), já nas livrarias, é o
testemunho que deixa ao Mundo para que não esqueçamos este período da História
e, deste modo, evitemos repetir o sofrimento causado pela intolerância.
«Vivemos a morte dia e
noite. (…) O crematório não dava mais e você andava entre pilhas, pilhas e mais
pilhas de corpos e só tinha um pensamento: quando é que é a minha vez?».
A história de Nanette
Blitz Konig confunde-se com a História dos judeus durante a Segunda Guerra
Mundial. Em 1938, Nanette era uma menina feliz que vivia com os pais, Martijn e
Helene, em Amesterdão. Com o avanço das forças nazis pela Europa e a invasão da
Holanda em 1940, Nanette e a sua família sentiram, pouco a pouco, o seu mundo a
encolher. Vítimas de xenofobia, seriam excluídos da sociedade holandesa em
apenas três anos.
Em setembro de 1944, a
menina, que fora colega de Anne Frank no Liceu Judaico de Amesterdão, foi
enviada com o pai e a mãe para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Foi
aqui que reencontrou Anne Frank no local onde ambas perderam cedo demais a sua
juventude e inocência.
O acaso permitiu que
Nanette sobrevivesse. Quando os ingleses libertaram Bergen-Belsen, em abril de
1945, ela tinha 16 anos e pesava 31 quilos. Estava viva - e sozinha no mundo.
Agora, quase 70 anos depois de ter visto os seus pais e Anne Frank pela última
vez, Nanette relata com emoção os encontros com a amiga, contando de forma
detalhada o caminho percorrido pela sua família e o seu fim trágico.
A história de Nanette,
real e simultaneamente sensível e chocante, narra a luta diária pela
sobrevivência, em que teve de vencer o insuportável para conseguir manter-se
viva.
A Vogais disponibiliza os
primeiros capítulos para leitura imediata, aqui. Capa do livro segue em anexo.
SOBRE
A AUTORA
Nasceu na Holanda e é
uma sobrevivente do Holocausto. Vive no Brasil, em São Paulo, desde o final da
década de 1950. Foi aí que recomeçou a sua vida e reconstruiu uma família com o
marido e os filhos, sem nunca esquecer os pais, que perderam a vida no campo de
concentração de Bergen-Belsen, e de quem não se pôde despedir. Tem desenvolvido desde
1999 um trabalho de divulgação pela memória das vítimas do Holocausto,
participando em conferências para contar a sua história e a dos judeus na
Segunda Guerra Mundial.
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