04/04/2016

Guerra e Paz assinala 250 anos do nascimento de Manuel Maria Barbosa du Bocage

Já Bocage Não Sou 
José Jorge Letria 
N.º de Páginas: 144 
PVP: 12,50 € 
Género: Ficção/Romance 
Nas livrarias a 6 de Abril 
Guerra e Paz Editores
Sinopse:
Lisboa, ano da graça de 1805. À boca da morte, Bo­cage, o poeta maldito, recorda a sua vida. Vendo a gadanha da velha senhora avançar, deixa para a pos­teridade o testemunho de uma existência intensa. Os longos anos passados no Oriente, as aguerridas lutas poéticas, a inveja dos poetas menores, a feroz luta contra a censura eclesiástica e os excessos fra­descos, a perseguição política movida pelos «mos­cas» de Pina Manique e a prisão, tudo temperado por uma vida amorosa rocambolesca e libertina.
Com a combatividade que é seu timbre, José Jor­ge Letria traz para o nosso tempo o século xviii, um século revolucionário, gerador de novas ideias e novos sentimentos, mas também de perseguições e obscurantismo. Resgata Bocage, nome cimeiro da poesia portuguesa, figura contraditória e complexa, cuja memória transcende muito o anedotário po­pular e a piada fácil a que é tantas vezes associado.

Sobre o autor:
José Jorge Letria. É ficcionista, mas também jornalista, poeta, dramaturgo, nasceu em Cascais, em 1951. Tem livros traduzidos em mais de uma dezena de idiomas e foi premiado em Por­tugal e no estrangeiro, destacando-se dois Grandes Prémios da APE, o Prémio Aula de Poesia de Barcelona, o Prémio Interna­cional UNESCO, o Prémio Eça de Queiroz--Município de Lisboa e o Prémio da Asso­ciação Paulista de Críticos de Arte.
O essencial da sua obra poética encon­tra-se condensado nos dois volumes da antologia O Fantasma da Obra. Ao lado de nomes como José Afonso e Adriano Cor­reia de Oliveira, foi um dos mais destaca­dos cantores políticos portugueses, tendo sido agraciado em 1997 com a Ordem da Liberdade. Mestre em Relações Interna­cionais e doutorando em Ciências da Co­municação, é presidente da Sociedade Por­tuguesa de Autores e do Comité Europeu de Sociedades de Autores.
Em 2014, publicou, na Guerra e Paz, o seu mais recente romance, A Volta ao Medo em 80 Dias, a que se seguiu A Vida Segundo Goya, uma conversa com o seu cão, Goya, não por acaso um cão sem pressa. Enquan­to a palavra morte não couber na nossa boca, impressionante incursão memorialista, é o seu último livro, já de 2016.

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