29/04/2016

OSCAR WILDE: A importância de ser belo

Título: O Retrato de Dorian Gray
Autor: Oscar Wilde
Tradução: Rui Santana Brito
N.º de Páginas: 272 
PVP: 15,50 €
Género: Ficção/Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 4 de Maio
Guerra e Paz Editores

Sinopse
Este romance foi publicado, pela primeira vez, em Julho de 1890, numa revista mensal americana, a Lippincott’s. O editor, temendo acusações de indecência, expurgou-o, no entanto, de palavras e passagens que considerava ofensivas ou chocantes. Um ano depois, o autor publicaria o romance, agora na forma de livro, revendo a versão anterior, acrescentando-a substancialmente e transformando-a num manifesto filosófico: a beleza é a única coisa que interessa perseguir e conquistar na vida. Dorian Gray é um jovem belíssimo. Basil, encantado com a sua beleza, pinta-lhe o retrato. Apaixonado pela sua própria imagem na tela, Dorian deseja que esses traços imutáveis de beleza fiquem para sempre no seu rosto e que seja o retrato a envelhecer. É este o parti-pris narcisista, ou fáustico, do romance de Oscar Wilde. Romance filosófico, sobre a sua tese de fundo, Jorge Luis Borges disse: «Lendo e relendo Wilde ao longo dos anos, reparei numa coisa que os seus panegiristas não parecem sequer suspeitar: a saber, o facto mais elementar que, em boa verdade, Wilde tem sempre razão.»

Sobre o autor:
Oscar Wilde. Bastou-lhe um romance, O Retrato de Dorian Gray, para que o seu nome se inscrevesse, de forma indelével, na História da Literatura. A afirmação peca por escassa. Foi, também, um extraordinário poeta e um grande dramaturgo. Nasceu em Dublin, a 16 de Outubro de 1854. Morreu jovem, com 44 anos de idade. A sua vida agitada centrou-se num propósito obsessivo: o ideal estético. A beleza foi a sua arma artística, social e filosófica. A sua extravagância, a sua obra, as suas relações amorosas apontam para a perfeição que é o culto e a realização do belo. As suas peças, e em particular The Importance of Being Earnest, tiveram um êxito retumbante na Londres do final do século xix. A relação – ou o amor que não diz o seu nome – com um jovem nobre levá-lo-ia à prisão, num processo que no final deste livro se transcreve. A condenação e a experiência da cadeia destruíram-no. Depois da libertação, ao ver recusada a sua entrada em retiro espiritual na Sociedade de Jesus, acabaria por ir viver para Paris, onde morreu, a 30 de Novembro de 1900, com um ataque de meningite.

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