01/06/2016

Camas Politicamente Incorrectas da Sexualidade Contemporânea, de Eugénia de Vasconcellos

CAMAS POLITICAMENTE INCORRECTAS DA SEXUALIDADE CONTEMPORÂNEA 
EUGÉNIA DE VASCONCELLOS 

Eugénia de Vasconcellos, poeta e ficcionista, acabou de publicar um extraordinário livro de poesia, «O quotidiano a secar em verso», que a crítica e o meio literário saudaram expressivamente. Na Alemanha, uma colectânea de contos de autoras portuguesas, em que participa, vai também ser traduzida, agora. A Guerra e Paz decidiu, por isso, relançar, com nova capa, um ensaio da autora que continua actualíssimo: «Camas Politicamente Incorrectas da Sexualidade Contemporânea».

Há três razões essenciais para se ler este livro:

1. «As Camas» apresenta-nos a nossa sexualidade como nunca foi discutida.
2. É um livro de quatro camas – ou de quatro maneiras de irmos para a cama – todas elas objecto de uma análise irreverente: a cama feminista, a cama católica, a cama de casal e a cama permissiva.
3. É um livro sério, profundo, francamente provocador e divertido, que se confronta com Freud e Jung, com clássicos como «O Erotismo», de Georges Bataille, ou os romances de Sade, e com autoras contemporâneas como Judith Butler, Naomi Wolf e Camille Paglia. 
O índice destas «Camas Politicamente Incorrectas da Sexualidade Contemporânea» deixa antever o debate polémico e apaixonante que o livro encerra:  

INTRODUÇÃO

AS CAMAS DO BARBA AZUL
I. A cama feminista: mulheres de pénis e homens castrados
Do feminismo à revolução sexual
II. A cama de casal: estás a dormir? Então, chega-te para lá que tens os pés frios
A decadência institucional do casamento
III. A cama católica: e a isto queres chamar culpa ou pecado? Ai meu Deus… não sei, faz lá mais a ver se me decido
A perda de influência da religião católica
IV. A cama modernaça: liga aí a televisão, se fazes favor, humm… como é que disseste que te chamavas?
O pós-modernismo e o nivelamento da cultura e da arte

Eugénia de Vasconcellos escreveu um livro notável para ficarmos a saber em que camas andamos a deitar-nos. Regressa às livrarias portuguesas a partir desta quarta-feira, 1 de Junho.





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