CAMAS POLITICAMENTE
INCORRECTAS DA SEXUALIDADE CONTEMPORÂNEA
EUGÉNIA DE VASCONCELLOS
Eugénia de Vasconcellos,
poeta e ficcionista, acabou de publicar um extraordinário livro de poesia, «O
quotidiano a secar em verso», que a crítica e o meio literário saudaram
expressivamente. Na Alemanha, uma colectânea de contos de autoras portuguesas, em
que participa, vai também ser traduzida, agora. A Guerra e Paz decidiu, por
isso, relançar, com nova capa, um ensaio da autora que continua actualíssimo:
«Camas Politicamente Incorrectas da Sexualidade Contemporânea».
Há três razões essenciais
para se ler este livro:
1. «As Camas»
apresenta-nos a nossa sexualidade como nunca foi discutida.
2. É um livro de quatro
camas – ou de quatro maneiras de irmos para a cama – todas elas objecto de uma
análise irreverente: a cama feminista, a cama católica, a cama de casal e a
cama permissiva.
3. É um livro sério,
profundo, francamente provocador e divertido, que se confronta com Freud e
Jung, com clássicos como «O Erotismo», de Georges Bataille, ou os romances de
Sade, e com autoras contemporâneas como Judith Butler, Naomi Wolf e Camille
Paglia.
O índice destas «Camas
Politicamente Incorrectas da Sexualidade Contemporânea» deixa antever o debate
polémico e apaixonante que o livro encerra:
INTRODUÇÃO
AS CAMAS DO BARBA AZUL
I. A cama feminista:
mulheres de pénis e homens castrados
Do feminismo à revolução
sexual
II. A cama de casal:
estás a dormir? Então, chega-te para lá que tens os pés frios
A decadência
institucional do casamento
III. A cama católica: e a
isto queres chamar culpa ou pecado? Ai meu Deus… não sei, faz lá mais a ver se
me decido
A perda de influência da
religião católica
IV. A cama modernaça:
liga aí a televisão, se fazes favor, humm… como é que disseste que te chamavas?
O pós-modernismo e o
nivelamento da cultura e da arte
Eugénia de Vasconcellos
escreveu um livro notável para ficarmos a saber em que camas andamos a
deitar-nos. Regressa às livrarias portuguesas a partir desta quarta-feira, 1 de
Junho.
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