A Definição do Amor
Jorge Reis-Sá
Páginas: 272 páginas
PVP: 16,60 €
Ficção/Romance
Jorge Reis-Sá
Páginas: 272 páginas
PVP: 16,60 €
Ficção/Romance
Sinopse
«E, num acaso da noite, vindo eu do hospital, do barulho dos rádios nas enferma¬rias junto ao quarto – os homens a acompanharem as esposas na visita semanal aos doentes mas mais interessados no futebol – da Susana continuamente parada, o cilindro azul e o barulho repetido da sua respiração, vindo eu da vida que me escolheram sem uma palavra
– Francisco, importa-se de ficar viúvo? Dava jeito.
sem uma possibilidade de aceitação, sequer, vindo eu, o velho Fidélio pergun¬tou está melhor.
Ainda nestes dias não tinha chorado, já se contam quatro. A minha mulher vai morrer, assim se desligue a máquina que a respira. O meu filho vai ficar órfão, o meu outro filho sequer vai nascer, o mais certo. E eu sóbrio e inflexível, a não querer entender. Mas a pergunta do velho Fidélio foi a mais forte dor no coração – a Susana dizia sempre boa noite, Sr. Fidélio, e as pombas, bem?, sacudindo o resto das migalhas para os pardais no andar de cima. Abracei-o. Fraquejaram-me as pernas. Chorei por quatro dias, Susana – quem vai agora perguntar pelas pom¬bas ao velho Fidélio?»
«E, num acaso da noite, vindo eu do hospital, do barulho dos rádios nas enferma¬rias junto ao quarto – os homens a acompanharem as esposas na visita semanal aos doentes mas mais interessados no futebol – da Susana continuamente parada, o cilindro azul e o barulho repetido da sua respiração, vindo eu da vida que me escolheram sem uma palavra
– Francisco, importa-se de ficar viúvo? Dava jeito.
sem uma possibilidade de aceitação, sequer, vindo eu, o velho Fidélio pergun¬tou está melhor.
Ainda nestes dias não tinha chorado, já se contam quatro. A minha mulher vai morrer, assim se desligue a máquina que a respira. O meu filho vai ficar órfão, o meu outro filho sequer vai nascer, o mais certo. E eu sóbrio e inflexível, a não querer entender. Mas a pergunta do velho Fidélio foi a mais forte dor no coração – a Susana dizia sempre boa noite, Sr. Fidélio, e as pombas, bem?, sacudindo o resto das migalhas para os pardais no andar de cima. Abracei-o. Fraquejaram-me as pernas. Chorei por quatro dias, Susana – quem vai agora perguntar pelas pom¬bas ao velho Fidélio?»
Sobre o autor:
Nasceu em Vila Nova de Fama¬licão em 1977. Licenciado em Biologia, foi fundador e editor das Quasi, de 1999 a 2009, e director editorial na Babel, entre 2010 e 2013. Actualmente, edita a Glaciar e é consultor editorial.Publicou poesia, narrativa e crónica. Em 2013, reuniu os poemas no volume Ins¬tituto de Antropologia. No ano seguinte, assinou, com Henrique Cymerman, Fran¬cisco: de Roma a Jerusalém. Na narrativa, além do romance Todos os Dias, publicou a novela Por Ser Preciso, o divertimento O Dom e o livro de contos Terra.
Organizou, com Rui Lage, a mais com¬pleta antologia de poesia portuguesa, Poe¬mas Portugueses. Colabora frequentemente com a comunicação social, tendo sido cro¬nista das revistas Ler e Sábado.
Em 2015, a par da edição do seu novo romance, A Definição do Amor, a Guerra & Paz reedita Todos os Dias, o seu primeiro romance.
Acredita em ti
Eduardo Silva
N.º de Páginas: 224
PVP: 15,50€
Nas livrarias a 15 de junho
Guerra e Paz /Clube do Livro SIC
Sinopse:
Ao longo da minha vida tive a oportunidade de constatar que o crescimento interior, contrariamente ao biológico, que acontece a um ritmo muito semelhante para todos, resulta das nossas vivências, aprendizagens e influências culturais. Vejo a mudança e o crescimento como dois elementos que interagem de forma contínua, orientando-nos em direcção ao nosso propósito de vida. Só aqueles que acreditam podem algum dia mudar e crescer! Quero revelar-te que nem sempre acreditei em mim! Houve períodos em que me senti vazio, incompleto, só e totalmente perdido. A sequência deste percurso vivido na primeira pessoa foi impulsionadora na concepção desta obra. Um livro que pretende inspirar-te para viveres uma vida equilibrada, livre, plena, confiante e feliz no presente.
Ao longo da minha vida tive a oportunidade de constatar que o crescimento interior, contrariamente ao biológico, que acontece a um ritmo muito semelhante para todos, resulta das nossas vivências, aprendizagens e influências culturais. Vejo a mudança e o crescimento como dois elementos que interagem de forma contínua, orientando-nos em direcção ao nosso propósito de vida. Só aqueles que acreditam podem algum dia mudar e crescer! Quero revelar-te que nem sempre acreditei em mim! Houve períodos em que me senti vazio, incompleto, só e totalmente perdido. A sequência deste percurso vivido na primeira pessoa foi impulsionadora na concepção desta obra. Um livro que pretende inspirar-te para viveres uma vida equilibrada, livre, plena, confiante e feliz no presente.
Sobre o autor:
Eduardo Silva. Iniciou o seu caminho no Desenvolvimento Pessoal em Inglaterra, onde trabalhou em diversos centros de tratamento, tendo sido CEO de um dos mais conceituados. O mestrado em Psicologia Clínica, a especialização em Counselling em Adicções, Perturbações do Comportamento Alimentar e os Processos de Luto, a especialização em Programação Neurolinguística e a sua extensa prática clínica permitiram criar o modelo terapêutico designado por Change & Grow. Participa na dinamização internacional de palestras, fóruns, congressos e sessões de Modificação Comportamental. Convidado regularmente para participar em programas televisivos das três estações portuguesas generalistas, canais de rádio e revistas. É membro da British Association for Counselling and Psychotherapy.
Eduardo Silva. Iniciou o seu caminho no Desenvolvimento Pessoal em Inglaterra, onde trabalhou em diversos centros de tratamento, tendo sido CEO de um dos mais conceituados. O mestrado em Psicologia Clínica, a especialização em Counselling em Adicções, Perturbações do Comportamento Alimentar e os Processos de Luto, a especialização em Programação Neurolinguística e a sua extensa prática clínica permitiram criar o modelo terapêutico designado por Change & Grow. Participa na dinamização internacional de palestras, fóruns, congressos e sessões de Modificação Comportamental. Convidado regularmente para participar em programas televisivos das três estações portuguesas generalistas, canais de rádio e revistas. É membro da British Association for Counselling and Psychotherapy.
A
15 de Junho de 1816, das mãos do Dr. Frankenstein, nascia «A Criatura»,
figura humana construída com pedaços de cadáveres, que se tornará num
monstro e atormentará a existência do cientista que o cria. Foi há 200
anos. Nasceu de um pesadelo «meio-acordado» de Mary Shelley. Nasceu de
uma reunião de amigos numa mansão na Suíça. Nasceu para, ainda hoje,
continuar a ser lembrado como uma reinvenção da lenda do feitiço que se
vira contra o feiticeiro.
Mais
do que o próprio romance, é importante conhecer as circunstâncias que
lhe dão origem, bem descritas no livro «Quem tem medo de Frankenstein? –
Viagem ao Mundo de Mary Shelley», assinado por Clara Queiroz. Trata-se
de um ensaio publicado pela Guerra e Paz em 2014, que relata a história
de Mary Shelley, nas palavras de autora, «a heroína de uma história
gótica». Duzentos anos depois, é imperativo perceber os meandros daquela
que é uma das histórias mais fantásticas de sempre. Viajar até à Villa
Diodati, o palacete do Lorde Byron na Suíça, e sentarmo-nos ao serão com
os seus cinco convivas e, com eles, ouvir o relato de histórias
fantasmagóricas naquele que ficou conhecido como «o ano sem Verão».
Falamos de 1816. Não foi ontem. Mary Shelley contava apenas 19 anos e
tinha dado à luz o seu filho William há poucos meses. Suspeitava da
fidelidade do seu marido, Percy Shelley, e da meia-irmã, Claire
Clairmont. É neste cenário que surge Lorde Byron desafia os presentes a
escreverem a sua própria história. Há 200 anos, Frankenstein criou o seu
Monstro. Ainda tem medo?
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