Ele, macho, chefe soberano do departamento de recursos humanos de uma qualquer empresa, tem em sua frente a mais bela e feminina empregada que já alguma vez lhe pousou nas suas ásperas mãos, mãos duras de homem maciço, intransigente.
Hoje esse ele irá proferir a sentença daquela bela espécimen, ele, já se decidiu, iria negar a sua continuidade na empresa que se faz representar baseada no seu machismo, era intolerável ele aceitar tal feminismo tão perto de si, inqualificável. Um homem deve trabalhar entre homens, um homem nunca chora, torna-te um homem pela dureza, filosofias que lhe recalcaram e moldaram o seu pensamento a sua visão do mundo.
Da lapela retira uma caneta representante de todo o seu poderio, macho, ele, inicia lentamente a morte anunciada daquela bela espécimen.
Ela num movimento perfumado com uma voz doce, lança-lhe um olhar morno e diz-lhe: "...sabe, tem uma letra muito bonita é muito... feminina".
...ele enchendo-se de cólera, explode.
1 comentários:
ó Angelo, esse gajo é burro ou quê???
um abraço!
Enviar um comentário