29/07/2013

O Palácio da Meia-Noite de Carlos Ruiz Zafón



Sinopse:
Calcutá, 1932 O coração das trevas. Um grande enigma. Um comboio em chamas atravessa a cidade. Um espectro de fogo semeia o terror nas sombras da noite. Mas isso não é mais do que o princípio. Numa noite obscura, um tenente inglês luta para salvar a vida a dois bebés de uma ameaça impensável. Apesar das insuportáveis chuvas da monção e do terror que o assedia a cada esquina, o jovem britânico consegue pô-los a salvo, mas que preço irá pagar? A perda da sua vida. Anos mais tarde, na véspera de fazer dezasseis anos, Ben, Sheere e os amigos terão de enfrentar o mais terrível e mortífero mistério da história da cidade dos palácios.

Opinião:
Carlos Ruiz Zafón dispensa apresentações trata-se de um autor sobejamente conhecido, que eu pessoalmente gosto imenso, só me faltava ler este livro, é o segundo da série “O Príncipe da Neblina”, e foi escrito em 1994.
Mais uma vez fiquei rendida à sua escrita e ao mistério e magia que implanta nos seus livros.
A acção desta história divide-se entre 1916 e 1932. 
A narrativa leva-nos desta a vez a Calcutá e começa no ano de 1932, onde vamos conhecer um grupo de jovens muito peculiares - Roshan, Isobel, Siraj, Seth, Michael e Ian, que pertencem a um clube selecto o “Chowbar Society” que se reúne num lugar a que chamam de “ Palácio da Meia-Noite”. Entre eles encontra-se também o jovem Ben prestes a fazer dezasseis anos, cresceu num orfanato, o St. Patrick, dirigido por Thomas Carter, juntamente com todos estes seus amigos. Não conhece nem sabe da existência da sua irmã gémea Sheere que foi criada pela avó materna Aryami Bosé, que entendeu que a melhor forma de proteger e manter vivos os dois irmãos era separá-los, por isso mesmo durante esses anos todos esteve sempre escondida a saltar de lugar em lugar para não serem localizadas, tudo para fugirem a um ser malévolo chamado Jawahal, misterioso, imortal e muito cruel, que está atrás deles desde que nasceram e passados dezasseis anos não desistiu, por isso correm risco de vida. É precisamente isso que descobrem além de ficarem a saber da existência um dos outro, na véspera de completarem dezasseis anos.
Entretanto os amigos querem ajudá-los, por isso vão estar todos metidos em sarilhos e problemas, esta não deixa de ser a maior aventura das suas vidas, pois  nada é o que parece, quando acham que uma coisa vai acontecer acontece precisamente o contrário. E nós leitores somos apanhados nesta narrativa cheia de acção com jovens que correm contra o tempo para se salvarem.
A história é fantástica cheia de mistérios e segredos, cada um mais surpreendente que o outro. Escrito num ritmo muito frenético, os acontecimentos vão se desenrolando e surpreendendo-nos em cada página pois nunca sabemos o que se vai passar a seguir com este grupo de amigos.
E é com este leque de personagens que facilmente nos cativam e fascinam, que somos transportados por cenários obscuros de fantasia e de suspense, ficando presos nas suas páginas desde o inicio desta narrativa até ao fim. Apesar de ser um livro indicado para jovens posso confirmar que é apropriado para leitores de todas as idades. 
Mais um excelente livro de Carlos Ruiz Zafón. Fascinante, muito bom.
 
Para mais informações sobre este livro e sobre o autor podem ver no site da Planeta aqui


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