03/09/2013

Quetzal: Primeira tradução mundial do novo romance de Mario Vargas Llosa, O Herói Discreto, nas livrarias a 20 de setembro

Título: O Herói Discreto
Autor: Mario Vargas Llosa
Género: Romance
Tradução: Cristina Rodriguez e Artur Guerra
N.º de páginas: 392
Data de lançamento: 20 de setembro
PVP: 18,80 €

Primeira tradução mundial do novo romance do Prémio Nobel da Literatura

Felícito Yanaqué é um homem de cinquenta anos, respeitado pela comunidade e proprietário de uma empresa de transportes que fundou e fez prosperar na cidade de Piura, no noroeste do Peru. Sem instrução, oriundo de uma família pobre e gestor cuidadoso dos seus bens, Felícito conquistou tudo a pulso, de uma forma tranquila, discreta e constante, atributos que se poderiam também aplicar à sua personalidade. Casado, com filhos já adultos, Felícito Yanaqué mantém uma amante de longa data, exuberante beleza da cidade. E também outra relação – não de natureza sexual – com Adelaida, uma vidente cujo conselho Felícito segue quase sempre, quer se trate de negócios ou de matéria puramente pessoal ou, mesmo, íntima.

Tudo corre bem na sua cidade; tudo normal. Só que Felícito Yanaqué começa a receber cartas anónimas de extorsão; e quando a ameaça de represálias passa à concretização, Yanaqué decide resistir a tudo isto sem apoio, estoica e discretamente. Como um herói.

Depois da atribuição do Prémio Nobel, do romance O Sonho do Celta ou de A Civilização do Espetáculo (conjunto de ensaios sobre o estado da cultura na atualidade), Mario Vargas Llosa regressa agora com um extraordinário e invulgar romance que relembra os cenários, os personagens e alguns dos temas dos seus livros fundadores – a coragem, o medo e a necessidade de resistir a novas formas de injustiça e de maldade.

Sobre o autor:
Mario Vargas Llosa nasceu em março de 1936, em Arequipa, no Peru. Aos 17 anos decide estudar Letras e Direito. Em 1959 abandonou o Peru e, graças a uma bolsa, ingressou na Universidade Complutense de Madrid, onde fez um doutoramento que lhe permitiu cumprir o sonho de, um ano depois, se fixar em Paris. Por esse tempo tinha apenas publicado um primeiro livro de contos. Até 1974 viveu na Grécia, em Paris, Londres e Barcelona – após o que regressou ao Peru. Em Lima pôde, finalmente, dedicar-se em exclusivo à literatura e ao jornalismo, nunca abandonando a intervenção política que o levou a aceitar a candidatura à presidência da República em 1990.

Vive em Madrid, Lima e Nova Iorque, escrevendo romances, ensaios literários, peças jornalísticas e percorrendo o mundo como professor visitante em várias universidades. Entre os muitos prémios que recebeu contam-se o Rómulo Gallegos (1967), o Príncipe das Astúrias (1986) ou o Cervantes (1994). Em 2010, foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura.

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