24/02/2015

Noturno Chileno, de Roberto Bolaño, nas livrarias a 6 de março

Título: Noturno Chileno
Autor: Roberto Bolaño
Género: Ficção
Tradução: Rui Lagartinho e Sofia Castro Rodrigues
N.º de páginas: 136
Data de lançamento: 6 de março
PVP: 15,50€

«Um escritor extraordinário, um romance – possivelmente o seu melhor romance – inteligente, intenso, misterioso, poético e verdadeiro, que surge do mais profundo das contradições humanas.» La Vanguardia

«Uma maravilhosa torrente de emoção, uma meditação histórica brilhante, uma fantasia que nos cativa. Noturno Chileno é um desses raros e autênticos prodígios: um romance contemporâneo, destinado a ocupar para sempre um lugar na literatura universal.»Susan Sontag

Um romance imprescindível e arrepiante em que o talento de Bolaño brilha em todo o seu esplendor.

O chileno Sebastián Urrutia Lacroix, padre e crítico literário, membro da Opus Dei e poeta medíocre, rememora alto numa única noite de muita febre os momentos mais importantes da sua vida, convencido de que vai morrer. Assim, aparecem no romance os sinistros senhores Oido e Odeim (anagramas de «ódio» e «medo») – que o recrutam para dar aulas de marxismo ao general Pinochet –, Ernst Jünger, as festas de María Canales, uma mulher misteriosa em cuja mansão se reúne a nata da cultura chilena em serões artísticos, ao mesmo tempo que na cave, que nenhum dos hóspedes conhece, se desenrolam acontecimentos dignos de filme de um terror – e que nas avenidas de Santiago impera o recolher obrigatório.

Sobre o autor:
Roberto Bolaño nasceu em 1953, em Santiago do Chile. Aos quinze anos mudou-se com a família para a Cidade do México. Durante a adolescência leu vorazmente e escreveu poesia. Fundou com amigos o Infra-realismo, um movimento literário punk-surrealista, que consistia na «provocação e no apelo às armas» contra o establishment das letras latino-americanas. Nos anos 70, Bolaño vagabundeou pela Europa, após o que se instalou em Espanha, na Costa Brava, com a mulher e os filhos. Aí, dedicou os últimos dez anos da sua vida à escrita. Fê-lo febrilmente, com urgência, até à morte (em Barcelona, em julho de 2003), aos cinquenta anos. A sua herança literária é de uma grandeza ímpar, sendo considerado o mais importante escritor latino-americano da sua geração – e da atualidade. Entre outros prémios, como o Rómulo Gallegos ou o Herralde, Roberto Bolaño já não pôde receber o prestigiado National Book Critics Circle Award, o da Fundación Lara, o Salambó, o Ciudad de Barcelona, o Santiago de Chile e o Altazor, todos atribuídos a 2666, unanimemente aclamado o maior fenómeno literário da última década. 
 

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