03/10/2016

«A Seta do Tempo», de Martin Amis - O Holocausto numa cronologia invertida. Destruição e criação tomam o lugar uma da outra

«A Seta do Tempo»
Martin Amis 
Género: Literatura / Romance 
N.º de páginas: 208 
Data de lançamento: 7 de outubro de 2016 
PVP: € 16,60 

O Holocausto numa cronologia invertida. 
Destruição e criação tomam o lugar uma da outra.

Lisboa, 3 de outubro de 2016 - A Seta do Tempo – ou A Natureza da Ofensa, do britânico Martin Amis, chega às livrarias portuguesas na sexta-feira, dia 7 de outubro.

Finalista do Booker Prize de 1991, este romance relata a vida de um médico alemão nazi, responsável por crimes de guerra, numa narrativa de cronologia invertida. 

James Wood considera-o «um feito espantoso de perigo e ousadia» e Rose Tremain afirma que é um romance que «torna um leitor velho, aborrecido, incapacitado e destroçado num leitor jovem, ofegante e deslumbrado».

«Amis cria um devastador e específico retrato da mentalidade perversa dos nazis.» The New York Times.

«Uma fonte de luz e um ato de esperança.» Rose Tremain.
 

«Destruição e criação tomam o lugar uma da outra.» John Mullen, The Guardian.

Sinopse: 
A história começa na América, onde Tod T. Friendly, o protagonista, vive e pratica medicina. Mais tarde, embarcará para Lisboa e daí seguirá para Auschwitz, onde será médico assistente do Tio Pepi, uma personagem inspirada na sinistra figura de Mengele.  Tod estranha o estado do mundo que habita: as pessoas ficam mais jovens (ele inclusive), a seguir ao 2 de outubro vem o 1 de outubro, e até os diálogos começam do fim e se dirigem para o início. A sua consciência – a verdadeira narradora da história – é incapaz de alterar o seu comportamento ou de o fazer compreender as implicações dos seus atos. Tod tem, de facto, dificuldade em compreender tudo o que o rodeia, mas não faz nada para mudar a situação. De vez em quando tem a visão de um homem de bata branca com botas pretas.

Sobre o autor:
Martin Amis nasceu no País de Gales e é filho do escritor Kingsley Amis. A matéria-prima dos seus romances radica no absurdo da condição pós-moderna e nos excessos do capitalismo tardio das sociedades ocidentais; e o seu inconfundível estilo é compulsivo e terrivelmente vívido. Saul Bellow, Vladimir Nabokov e James Joyce são as suas grandes referências literárias. Por seu turno, influenciou uma nova geração de romancistas, como Will Self ou Zadie Smith. Depois de A Zona de Interesse, a Quetzal dá continuidade à publicação das obras de Martin Amis com um outro livro sobre o Holocausto e um dos seus mais emblemáticos romances: A Seta do Tempo.  

 

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