Opinião:
Confesso que às vezes apetece-me comprar livros pelas capas e este seria um deles, acho que está fantástica.
Confesso que às vezes apetece-me comprar livros pelas capas e este seria um deles, acho que está fantástica.
Em relação à sinopse,
esta levou-me a pensar que o enredo deste thriller seria diferente, tanto que
andei pelas primeiras cem páginas sem saber o que estava a acontecer, meio
perdida na história, onde nada é o que parece, não conseguia perceber como é
que se iria desenrolar. O leitor não consegue ter a percepção do que é a real, verdadeiro,
as dúvidas surgem, quer em relação aos personagens quer em relação aos
acontecimentos, tudo é confuso, mas tudo isso só servia para me deixar mais
curiosa, e ficar com mais vontade de ler, para ver até onde o autor nos ia levar
neste quebra cabeças.
Como o enredo gira em
torno da tentativa de suicídio de Ted (conforme sinopse), esta é quebrada temporariamente,
através da sugestão de um jogo macabro, onde outros personagens vão aparecendo, o
que faz com que se dê uma serie de acontecimentos, onde mais tarde nos levam a duvidar
daquilo em que acreditávamos, torna-se tudo totalmente diferente, ao ponto de
nos perguntarmos - O que é real? O que é imaginação? Em quem confiar? Em nós próprios?
nem mesmo isso.
No fundo o autor brinca
com os mistérios e o lado obscuro da mente, e o que ela nos pode fazer, como nos pode pregar partidas, tal
como as alucinações, os distúrbios, que podem levar a acontecimentos surreais, surpreendentes.
A Última Saída, é um livro que vai
agradar a quem gosta deste tipo de enredo, está bem escrito, trata-se de
um thrilller desconcertante, que muda em cada capitulo, em que nada é o que parece ser, levanta duvidas constantes, cruza a realidade com a ilusão, é
aquele tipo de história que nos confunde do início ao fim. Pessoalmente gosto de tramas deste género, por isso recomendo.
Para saber mais sobre o livro pode consultar o site da Editorial Presença aqui
0 comentários:
Enviar um comentário