Conseguiríamos viver isolados, tendo somente o mar e o silêncio como companheiros?
Este livro conta-nos a história de um professor universitário de filosofia, de 50 anos, que, a dada altura, vergado por conflitos pessoais e profissionais, e por uma devastadora intriga que o leitor acompanhará com emoção, sente uma incontornável necessidade de se refugiar na costa galega, num casebre abandonado. Viverá, então, a partir daí e durante vários anos, totalmente isolado do mundo, relegado, por opção própria, à quase exclusiva companhia do mar.
"O que mais me moveu a ler O Eremita Galego sem parar, de uma única vez, foram as inúmeras qualidades que o autor revela, mais uma vez, na sua obra, alertando o Ser Humano para as coisas mais simples, mas também mais importantes da sua existência."
Daniela Santiago
Jornalista da RTP e Professora Universitária
Excerto adaptado do Prefácio
“À porta do casebre, outrora abrigo de agricultores, apreciava a tempestade que arrebanhava a paisagem, impávido… Não tinha nada a perder…”
Jorge Barros, Professor na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tem uma esposa, uma filha, um emprego e um quotidiano bem definido. A inapelável inconstância da vida humana, contudo, fará desabar os alicerces da sua rotina.
Esta é uma obra que nos faz reflectir sobre as vicissitudes da nossa existência, sobre a precariedade daquilo que temos como adquirido e sobre a facilidade com que o destino – com um simples sopro – altera o rumo das nossas vidas singulares.
Pedro Miguel Rocha
Licenciou-se em Ensino de Português e Inglês em 1997. Complementou a sua formação académica, em 2006, com uma Pós-Graduação em Ciências da Informação e da Documentação. Para além da escrita, gosta de ler, de viajar, de caminhar pela Natureza e de apreciar um céu primorosamente estrelado. Obras publicadas: Juntos Temos Poder (2009); Chegámos a Fisterra (2010); Já não se fazem Homens como antigamente (2010, em co-autoria).
http://www.pedromiguelrocha.com/ "Ser Como Tu"
Miguel Almeida
Os poemas de Miguel Almeida transportam-nos por anseios e receios, por opções, feitas ou que ficam por fazer, que valem como outras tantas viagens de um Eu, numa busca constante de sentido para si próprio e para o Mundo.
Numa frase célebre, o poeta russo Osip Mandelstam disse que “na poesia é sempre de guerra que se trata”. Num registo diferente, Carl Von Clausewitz diz-nos que “a paz é a continuação da guerra por outros meios”. E esse também se pode dizer que é o ponto de vista assumido em Ser Como Tu. Em guerra incessante consigo próprio, o Eu que está por detrás dos poemas de Miguel Almeida mostra-nos que as piores guerras, as mais constantes e perigosas, não são as que travamos com os outros, mas as que travamos connosco próprios e com as nossas circunstâncias. Mas estas também são as guerras que nos trazem as conquistas mais importantes e decisivas.
SOBRE O AUTOR:
Miguel Almeida
Nasceu em Rãs, pequena aldeia do concelho de Sátão, distrito de Viseu, em 1970. Este é o seu quarto livro publicado, depois de Um Planeta Ameaçado: A Ciência Perante o Colapso da Biosfera (Esfera do Caos, 2006), A Cirurgia do Prazer: Contos Morais e Sexuais (Esfera do Caos, 2010) e O Templo da Glória Literária: Versão Poética (Esfera do Caos, 2010). Publicou também, desta vez em co-autoria, a obra Já não se fazem Homens como antigamente (Esfera do Caos, 2010). Licenciado em Filosofia (Variante de Filosofia da Ciência) pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde também fez o Mestrado em Filosofia da Natureza e do Ambiente, exerce actualmente funções docentes na Escola Secundária Cacilhas-Tejo, em Almada. Vive na Costa da Caparica, com a mulher, Carla, e o filho, Gabriel, na proximidade poética da família e do mar.
Eduardo Pires Coelho
Numa noite de tempestade, uma nau portuguesa embateu num recife e naufragou no estreito de Malaca. O navio era comandado pelo Governador da Índia, D. Afonso de Albuquerque, que regressava a Goa com o saque da conquista do sultanato mais rico de toda a Ásia. Durante séculos, centenas de expedições tentaram encontrar os despojos da nau “Flor do Mar” que, segundo especialistas, estão avaliados em noventa mil milhões de dólares. O navio nunca foi encontrado… até hoje!
Filipe Silva trabalha no mercado financeiro em Boston, mas o destino leva-o a prosseguir as pesquisas do seu pai sobre a “Flor do Mar” e a vida de D. Rodrigo de Mascarenhas…
“O autor revela uma capacidade de investigação invulgar e oferece-nos um livro em que a acção, a aventura, as batalhas, as intrigas, e um mistério que permanece por desvendar, ganham raízes num momento crítico da nossa História.”
Júri do Prémio Literário «Esfera das Letras»
A “Flor do Mar” tem fascinado historiadores e caçadores de tesouros de todo o mundo.
A história que este livro nos conta leva-nos, no presente, a Singapura, à Malásia, ao Peru, aos Estados Unidos e ao Brasil, mas também nos transporta para o final do século XVI e início do século XVII. Nessa altura, um misterioso nobre português de Malaca combateu os piratas dos Mares do Sul, viveu os encontros e desencontros com os sultanatos islâmicos de Johor e do Achém, para depois assistir à chegada avassaladora das armadas holandesas ao Oriente…
SOBRE O AUTOR:
Eduardo Pires Coelho
Nasceu em Lisboa, em 1974. Licenciou-se em Gestão de Empresas na Universidade Católica Portuguesa de Lisboa e trabalha como analista de acções desde 1997, tendo acumulado inúmeros prémios internacionais, incluindo os do Financial Times, Thompson Reuters, Euromoney e AQ. Em Portugal, foi considerado o melhor analista de acções em 2008 pela Deloitte IRG Awards e o analista mais certeiro em 2010 pelo Diário Económico. É actualmente Director Coordenador e Head of Research de Small Caps do BPI.
Vive à beira do rio Tejo, mas tem viajado pelo mundo inteiro. Já visitou mais de 40 países em quatro continentes. Apaixonado pela História, pelo mar e pela escrita, e vencedor do Prémio Literário «Esfera das Letras», publica agora o seu primeiro romance.
1 comentários:
Fiquei muito curiosa em relação ao "Eremita Galego".
Será que alguém consegue viver e ser feliz completamente isolado e sem ver ninguém, tendo-o feito por opção?
Será que as coisas simples ( que são belas e valiosas) serão suficientes para preencher uma existência?
Acho que vou ler.
Um bom dia
Isabel
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