A novíssima edição de Os Maias,
com chancela da Guerra e Paz editores, chega às livrarias nacionais a
23 de Setembro. Mas a receptividade dos especialistas que já a receberam
é muito promissora. A edição apresenta uma nova fixação do texto, da
responsabilidade de Helder Guégués, actualizando o texto do romance
segundo os mais rigorosos critérios ortográficos e tipográficos. Esta
nova edição do romance de Eça de Queiroz contém também um posfácio do
bisneto de Eça, António Eça de Queiroz, que não hesitou em pronunciar-se sobre o novo livro: «Acabei de sopesar, folhear (e até cheirei!) a edição de Os Maias
que a Guerra e Paz acaba de produzir. Excluindo as versões estrangeiras
– que conheço mal -, acho esta a mais cuidada e elegante edição que
conheço da obra».
Também Francisco José Viegas, romancista e ensaísta, se rende a este livro: «Em louvor e simplificação de Os Maias,
de Eça de Queiroz (na Guerra e Paz): assim podia ser dito desta edição
do grande romance do final do nosso século XIX, preparada por Hélder
Guégués – bela edição, simplificação de critérios ortográficos, limpeza
de duplas ortografias, paginação perfeita (margem interior maior do que a
exterior, como deve ser). O resto são a beleza daquela língua, o
esplendor dos retratos de época, a narração, a paleta que ilumina ou
obscurece as personagens, o ritmo da história lisboeta, os tecidos das
suas roupas, a cor da paisagem, a recordação de cada episódio. Um grande
romance é infindável – mas é isto: a sua luminosidade, a nossa
gratidão. De cada vez que sai uma edição de ‘Os Maias’ corro a reler
passagens, diálogos, descrições. E confiro. É como voltar ao princípio
de quase tudo».
Este é primeiro livro de uma nova colecção de clássicos da Literatura que a Guerra e Paz se orgulha de inaugurar nesta rentrée literária.
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