Entretanto, Aischa é uma bela moura, filha de um rico comerciante de Lisboa. Com a conquista desta cidade pelos cristãos a sua família é obrigada a abandonar a cidade mas Aischa sabe que havia uma profecia a cumprir: ela haveria de casar com um cruzado cristão, da mesma forma que sua mãe se havia apaixonado por um cruzado. A cruz das esmeraldas é a herança, real e ao mesmo tempo simbólica da sua mãe. E Aischa haveria de cumprir o seu destino.
Konrad haveria de se apaixonar por Aischa mas
também por Portugal. A temperatura amena e a beleza natural do nosso país
depressa conquistaram o cruzado, da mesma forma que a beleza da moura. No
entanto, os obstáculos eram imensos.
A beleza deste romance consiste, em grande parte na emoção com que Cristina Torrão nos descreve a luta deste homem em busca da felicidade. Um cristão e uma muçulmana mostram que o amor é uma linguagem universal e que a convivência entre diferentes povos e religiões é e foi sempre possível.
A beleza deste romance consiste, em grande parte na emoção com que Cristina Torrão nos descreve a luta deste homem em busca da felicidade. Um cristão e uma muçulmana mostram que o amor é uma linguagem universal e que a convivência entre diferentes povos e religiões é e foi sempre possível.
Para quem, como eu, não tem conhecimentos muito
profundos da História de Portugal, este livro é uma excelente forma de conhecer
as origens do nosso país. Para as pessoas daquela época a guerra era algo de
trivial; fazia parte integrante das suas vidas. Os seus costumes, por vezes,
chocam-nos. Mas eram estes os nossos reais antepassados, num tempo em que o
mundo era bem diferente do que conhecemos hoje.
Dos três livros de Cristina Torrão este não é o
mais elaborado nem o mais rico em conteúdo mas é sem dúvida o mais atraente
devido à sua linguagem singela, à beleza das descrições e, porque não dizê-lo, à
belíssima história de amor que nos é contada.
Opinião também publicada no blogue ...Viajar pela leitura...
1 comentários:
:) ainda estou para terminar o D. Dinis.
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