18/05/2015

Mapa Desenhado por um Espião, de Guillermo Cabrera Infante, a 22 de maio nas livrarias

Titulo: Mapa Desenhado por um Espião
Autor: Guillermo Cabrera Infante
Género: Romance
Tradutor: Salvato Telles de Menezes
N.º de páginas: 408
Data de lançamento: 22 de maio
PVP: 19,90€

Um Cabrera Infante mais direto, mais melancólico, menos dado a elocubrações verbais, mas com o mesmo sentido crítico que caracteriza toda a sua obra e a mesma mestria literária com que descreve o fator humano por detrás de qualquer processo revolucionário.
Mapa Desenhado por um Espião é a versão inicial de um livro que Cabrera Infante – por razões que se tornarão compreensíveis depois da leitura – nunca chegou a publicar.
Crónica amarga de uma deceção, cartografia íntima de uma despedida, fragmento autobiográfico romanceado, ou exorcismo de um passado a que o autor nunca mais quis regressar.
Quando se preparava para regressar à Bélgica, depois da sua última estada em Havana – para o enterro da mãe –, Cabrera Infante foi intercetado no aeroporto e mandado apresentar-se ao Ministro do Exterior no dia seguinte. Após este facto insólito, o autor ficou retido na ilha durante quatro longos meses, durante os quais assistiu ao declínio do regime nascido da revolução. Este livro é um relato romanesco desses dias que antecederam o caminho definitivo para o exílio.

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Guillermo Cabrera Infante nasceu em Gibara, Cuba, em 1929, e morreu em Londres, em 2005. Estudou jornalismo e, em 1954, começou a escrever crítica de cinema, na revista Carteles, sob o pseudónimo G. Caín. Fundador e diretor do magazine literário Lunes de la Revolución, até ao seu encerramento em 1961, mudou-se, em 1962, para a Bélgica, onde trabalhou como adido cultural. Regressou a Cuba, em 1965, para o funeral da mãe, após o que renunciou à carreira diplomática, exilando-se definitivamente na Europa. Viveu em Londres, a partir de 1966. É autor de uma obra vasta que se desenvolve em muitos géneros: ensaios, crónicas, guiões, romances, de entre os quais o muito célebre Três Tristes Tigres. Considerado uma das vozes mais brilhantes e pessoais da literatura de língua espanhola, foi galardoado com o Prémio Cervantes, em 1997.


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