Título: Crónica, Saudade da Literatura
Autor: Manuel António Pina
Organização: Sousa Dias
Págs. 672
PVP: 19,90€
Edição Brochada
Nas livrarias a partir de 15 de Abril
A modéstia levava-o a (des)considerar as crónicas como uma servidão diária que afirmava com humor só aceitar para alimentar a legião de gatos que tinha em casa e que só serviriam, como tudo o que é jornal e como diziam os velhos tipógrafos do Jornal de Notícias num dito que ele tantas vezes citava, para embrulhar peixe no dia seguinte. Ou seja, as crónicas, até pelo seu registo diarístico (jornalístico), não possuiriam nenhum valor literário, seriam feitas como tudo o mais mas mais do que tudo «da matéria da morte e do esquecimento», anacrónicas fora da sua efémera duração, e como tal constituiriam uma dimensão menor, extraliterária, da sua obra. E no entanto, pelas suas características, essas crónicas fazem plenamente parte, de pleno direito, da obra literária de Manuel António Pina. Se ele definia a sua poesia, por complexas razões de poética que não cabe aqui explicar, como «saudade da prosa», as suas crónicas jornalísticas podem definir-se, de certo modo determinante da sua popularidade, como saudade da literatura.
A presente antologia reúne as melhores crónicas de Manuel António Pina, de 1984 a 2012. As palavras dessas crónicas, e sobretudo o espírito dessas palavras que uma multidão de seguidores fazia suas nas suas anónimas indignações sociais, ficarão durante muito tempo a reverberar na memória dos leitores agora desamparados dessa voz.
Autor: Manuel António Pina
Organização: Sousa Dias
Págs. 672
PVP: 19,90€
Edição Brochada
Nas livrarias a partir de 15 de Abril
A modéstia levava-o a (des)considerar as crónicas como uma servidão diária que afirmava com humor só aceitar para alimentar a legião de gatos que tinha em casa e que só serviriam, como tudo o que é jornal e como diziam os velhos tipógrafos do Jornal de Notícias num dito que ele tantas vezes citava, para embrulhar peixe no dia seguinte. Ou seja, as crónicas, até pelo seu registo diarístico (jornalístico), não possuiriam nenhum valor literário, seriam feitas como tudo o mais mas mais do que tudo «da matéria da morte e do esquecimento», anacrónicas fora da sua efémera duração, e como tal constituiriam uma dimensão menor, extraliterária, da sua obra. E no entanto, pelas suas características, essas crónicas fazem plenamente parte, de pleno direito, da obra literária de Manuel António Pina. Se ele definia a sua poesia, por complexas razões de poética que não cabe aqui explicar, como «saudade da prosa», as suas crónicas jornalísticas podem definir-se, de certo modo determinante da sua popularidade, como saudade da literatura.
A presente antologia reúne as melhores crónicas de Manuel António Pina, de 1984 a 2012. As palavras dessas crónicas, e sobretudo o espírito dessas palavras que uma multidão de seguidores fazia suas nas suas anónimas indignações sociais, ficarão durante muito tempo a reverberar na memória dos leitores agora desamparados dessa voz.
Título: O Tesouro
Autor: Manuel António Pina
Desenhos: Pedro Proença
Págs. 48
PVP: 13,00€
Edição Encadernada
Nas livrarias a partir de 15 de Abril
O Tesouro foi publicado pela primeira vez em 1994, pela Associação 25 de Abril e pela APRIL, com o alto patrocínio do Presidente da República de então, Dr. Mário Soares. Em 1999, nos 25 anos do 25 de Abril, O Tesouro deu origem ao premiado filme de João Botelho: Se a Memória Existe.
A nova edição foi enriquecida com magníficos desenhos de Pedro Proença: uma parceria que já nos habituou a outros “tesouros”, como O Pequeno Livro da Desmatemática ou Perguntem aos Vossos Gatos e aos Vossos Cães.
O Tesouro está recomendado pelo PNL para o 3.º ano de escolaridade — leitura orientada em sala de aula — Grau de Dificuldade II.
Sobre o autor:
Manuel António Pina nasceu no Sabugal, em 1943. Exerceu advocacia, trabalhou na publicidade e no jornalismo. É autor de uma notável obra literária, galardoada com diversos prémios, entre eles o Prémio Camões em 2011.
Título: A Luz é mais Antiga que o Amor
Autor: Ricardo Menéndez Salmón
Tradução: Helena Pitta
Págs. 160
PVP: 14,90€
Edição Brochada
Nas livrarias a partir de 15 de Abril
Novo livro de Ricardo Menéndez Salmón pode ser lido como um ensaio sobre o génio artístico, como um romance de aprendizagem e até como uma obra de mistério
Numa segunda-feira de 1350, quando a Europa recupera da Peste Negra, o futuro papa Gregório XI visita o pintor toscano Adriano de Robertis para destruir a sua última obra, a blasfema Virgem Barbuda. A 25 de fevereiro de 1970, o pintor norte-americano Mark Rothko corta as veias no seu estúdio de Nova Iorque. A 11 de setembro de 2001, enquanto o mundo penetra na Era do Desconsolo, o pintor russo Vsévolod Semiasin redige uma carta onde revela as razões da sua loucura. A história destes três mestres, baseada num enigma (o destino insuspeito da Virgem Barbuda de Adriano de Robertis) e gravitando em torno de uma ideia central (o compromisso do pintor com a sua arte face ao poder encarnado pela Igreja, Mercado ou Estado), é o eixo condutor de A Luz é mais Antiga que o Amor, livro de que um romancista chamado Bocanegra nos fala durante três momentos cruciais da sua vida: o nascimento da sua vocação, a morte da mulher e a sua consagração em 2040 como glória da literatura universal.
Sobre o autor:
Nascido em Gijón, em 1971, Ricardo Menéndez Salmón é licenciado em Filosofia pela Universidade de Oviedo. Diretor literário da editora KRK, fez crítica cultural nos jornais ABC, El Comercio e La Nueva España e nas revistas El Mercúrio, Quimera e Tiempo. Autor de um singular livro de viagens, Asturias para Vera, publicou os livros de contos Los caballos azules e Gritar, e os romances La filosofía en invierno, Panóptico, Los arrebatados e La noche feroz. Os seus três romances anteriores, A Ofensa, Derrocada e O Revisor, publicados em Portugal pela Porto Editora, formam a denominada Trilogia do Mal e foram recebidos com grande aplauso pela crítica, transformando-o num dos escritores mais prestigiados no panorama da narrativa contemporânea espanhola. Traduzida para catalão, francês, italiano, holandês e português, a sua obra recebeu os prémios Crítica de Astúrias, Crítica da Feira do Livro de Bilbau, Casino de Mieres de Romance, Qwerty de Barcelona Televisión, Juan Rulfo de Relato e Llanes de Viagens.
Título: História Abreviada da Literatura Portátil
Autor: Enrique Vila-Matas
Tradução: José Agostinho Baptista
Págs. 112
PVP: 12€
Edição Brochada
Nas livrarias a partir de 15 de Abril
Em História Abreviada da Literatura Portátil surgem algumas marcas que perpassam toda a obra de Enrique Vila-Matas, como a exploração de biografias, verdadeiras ou imaginárias, de personagens escritores. Este livro é uma vibrante história das vanguardas do século XX, onde se narra o percurso de um grupo de intelectuais que, em 1924, decide fundar uma sociedade secreta. Encontravam-se entre estes Duchamp, F. Scott Fitzgerald, Walter Benjamin, Cesar Vallejo, Man Ray, Tristan Tzara, Valery Larbaud, Federico García Lorca e muitos outros.
Conhecidos como portáteis, ou shandys, em homenagem ao Tristram Shandy de Laurence Sterne, este grupo, obscuro e extremamente seleto, cultiva ideais como o amor à escrita, a diversão, o espírito inovador e a autoria de obras, literárias ou plásticas, que possam caber facilmente numa pequena mala: portáteis. História Abreviada da Literatura Portátil aposta decididamente numa imaginação radical, excêntrica, operando com suficiente eficácia para que a ficção se comprometa com a inteligência do ensaio.
Sobre o autor:
Enrique Vila-Matas nasceu em Barcelona, em 1948. Aos vinte anos parte para Paris, auto exilado do governo de Franco e à procura de maior liberdade criativa. O apartamento onde se instalou foi-lhe alugado por Marguerite Duras. Durante esses anos subsistiu realizando pequenos trabalhos como jornalista para a revista Fotogramas e chegou mesmo a participar como figurante num filme de James Bond. Com a publicação de História Abreviada da Literatura Portátil começou a ser reconhecido e admirado internacionalmente. As suas obras combinam ensaio, crónica jornalística e novela. A sua literatura, fragmentária e irónica, dilui os limites entre a ficção e a realidade. Possui uma vasta obra narrativa que se inicia em 1973 e se encontra traduzida para 29 línguas. É um dos maiores escritores espanhóis da atualidade e tem conquistado inúmeros prémios, no seu país e no estrangeiro.
Enrique Vila-Matas nasceu em Barcelona, em 1948. Aos vinte anos parte para Paris, auto exilado do governo de Franco e à procura de maior liberdade criativa. O apartamento onde se instalou foi-lhe alugado por Marguerite Duras. Durante esses anos subsistiu realizando pequenos trabalhos como jornalista para a revista Fotogramas e chegou mesmo a participar como figurante num filme de James Bond. Com a publicação de História Abreviada da Literatura Portátil começou a ser reconhecido e admirado internacionalmente. As suas obras combinam ensaio, crónica jornalística e novela. A sua literatura, fragmentária e irónica, dilui os limites entre a ficção e a realidade. Possui uma vasta obra narrativa que se inicia em 1973 e se encontra traduzida para 29 línguas. É um dos maiores escritores espanhóis da atualidade e tem conquistado inúmeros prémios, no seu país e no estrangeiro.
Título: Pela Parte que me Toca
Autor: Helder Moura Pereira
Págs. 96
PVP: 10€
Edição Brochada
Nas livrarias a partir de 15 de Abril
Reconhecido pelo público e pela crítica, Helder Moura Pereira regressa às livrarias com o surpreendente livro Pela Parte que me Toca. A Assírio & Alvim publicou já diversos livros do poeta, dos quais se destacam Um Raio de Sol, Lágrima, A Tua Cara não me é Estranha, Mútuo Consentimento, Segredos do Reino Animal e Se as Coisas não Fossem o que São.
Folhagem sobre os pés ou sob os pés,
raízes que me cortam a busca
de um corpo que deve estar por perto
a fazer coincidir o céu azul
com a vontade de ter ar para si,
e cinza, e um olhar de amor.
Um peso que não se arrasta, voz
sem tempo nenhum, vem pé
ante pé sobre mim e sobre o livro
que deixou de ter palavras
mal caiu no meio do ar o desejo
de esvoaçar no meio da tarde.
Autor: Helder Moura Pereira
Págs. 96
PVP: 10€
Edição Brochada
Nas livrarias a partir de 15 de Abril
Reconhecido pelo público e pela crítica, Helder Moura Pereira regressa às livrarias com o surpreendente livro Pela Parte que me Toca. A Assírio & Alvim publicou já diversos livros do poeta, dos quais se destacam Um Raio de Sol, Lágrima, A Tua Cara não me é Estranha, Mútuo Consentimento, Segredos do Reino Animal e Se as Coisas não Fossem o que São.
Folhagem sobre os pés ou sob os pés,
raízes que me cortam a busca
de um corpo que deve estar por perto
a fazer coincidir o céu azul
com a vontade de ter ar para si,
e cinza, e um olhar de amor.
Um peso que não se arrasta, voz
sem tempo nenhum, vem pé
ante pé sobre mim e sobre o livro
que deixou de ter palavras
mal caiu no meio do ar o desejo
de esvoaçar no meio da tarde.
Nasceu em Setúbal em 1949. Foi professor no Ensino Secundário e
Assistente da Faculdade de Letras de Lisboa (Departamento de Estudos
Anglo-Americanos). No King's College da Universidade de Londres, como
Leitor, ensinou Literatura Portuguesa. Lecionou também Português e
Técnicas de Expressão do Português nos cursos de Formação Profissional
da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa. Ingressou no Ministério da
Educação em 1986, tendo exercido funções técnicas na área da educação de
adultos, nomeadamente em animação de leitura e nos grupos de
planeamento e redação da revista “Forma” e do jornal “Viva Voz”. Publica
regularmente na Assírio & Alvim e tem conquistado diversos prémios
literários, com os seus próprios livros e com as suas traduções.
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